MANCHETE 1

Vale apresenta o relatório de produção e vendas no 4T18 e 2018

A Vale (VALE3) divulgou nesta manhã o relatório de produção e vendas no 4T18 e 2018. Clique aqui para acessar o relatório na íntegra.

A produção de finos de minério de ferro totalizou 101,0 Mt no 4T18 e 384,6 Mt em 2018, ficando em linha com o guidance de produção.

O teor de ferro do portfólio de produtos da Vale atingiu 64,1% de Fe, 1,2% de alumina e 3,9% de sílica em 2018.

A produção trimestral de minério de ferro totalizou 101,0 Mt no 4T18, ficando 3,8% abaixo do 3T18 devido à sazonalidade climática usual do período.

A produção trimestral de pelotas totalizou 15,8 Mt devido principalmente ao ramp-up das plantas de pelotização Tubarão I, Tubarão II e São Luís.

A produção anual de 55,3 Mt em 2018 foi em linha com o guidance de produção. O volume de vendas de finos de minério de ferro e de pelotas foi de 96,5 Mt no 4T18, com o volume de vendas de finos de minério de ferro alcançando 80,2 Mt no 4T18, ficando 3,9% abaixo do 3T18, como resultado de vendas que foram deliberadamente postergadas para o 1T19 para fins de otimização de margem.

O volume de vendas de pelotas alcançou 16,0 Mt no 4T18, devido ao ramp-up das plantas de pelotização mencionado acima e a iniciativas comerciais para utilizar o excesso ocasional de produção de pellet feed, que foi transformado em pelotas utilizando capacidade de terceiros. Como resultado, os produtos premium representaram 84% do total das vendas do 4T18 e 82% na média de 2018. Os prêmios de qualidade de finos de minério de ferro e de pelotas alcançaram US$ 11,5/t2 no 4T18 contra US$ 11,0/t no 3T18. Em 2018, o negócio de níquel passou por um processo de transição para um menor footprint, no qual investimentos e volumes de produção foram ajustados para refletir as condições de mercado. Thompson passou por um processo de transição para operação mine-mill e a produção em Voisey’s Bay foi ajustada para alinhar a vida útil da mina com o projeto de extensão da mina subterrânea de Voisey’s Bay (VBME). A produção também foi impactada pela manutenção corretiva do duto de ventilação da mina de Coleman no 1T18. Consequentemente, a produção total de níquel acabado totalizou 244.600 t em 2018, ficando 15,1% menor do que em 2017.

A produção de cobre alcançou 395.500 t em 2018, ficando 9,8% menor do que em 2017, refletindo, principalmente, a decisão estratégica da Vale de reduzir o seu perfil de produção de níquel, o que levou a menores volumes de subproduto de cobre nas operações do Atlântico Norte. A produção de carvão permaneceu praticamente em linha com 2017, como resultado de certos gargalos enfrentados pelas operações, que foram amplificados pelas fortes chuvas durante o 1T18.

“Como resposta, o negócio de carvão revisou os seus planos de negócio e está implementando iniciativas para atingir um ramp-up consistente e sustentável a partir de 2019, por meio do desenvolvimento da sua capacidade na mina, maior produtividade na mina e maiores yields nas plantas. Entretanto, a produção planejada, conforme orçamento aprovado em 2018, está estimada para totalizar 6,5 Mt no 1S19, apesar do aumento do total de toneladas movimentadas na mina, devido ao menor teor do ROM das frentes de lavra sendo abertas”.

Ruptura da Barragem em Brumadinho

A Vale também forneceu explicações sobre como a produção foi afetada após a ruptura da barragem em Brumadinho.

A produção anualizada de minério de ferro da Vale foi impactada ao equivalente de cerca de 92,8 Mtpa:

  • 40 Mtpa de Feijão e dos complexos Vargem Grande e Fábrica, como resultado dos seguintes eventos: (a) no dia 4 de fevereiro de 2019 (e novamente em 20 de fevereiro de 2019), a Vale anunciou sua intenção de antecipar o processo de descaracterização/descomissionamento de todas as suas estruturas a montante; (b) em 18 de fevereiro de 2019, a Agência Nacional de Mineração (“ANM”) publicou a nova Resolução n.4 recomendando parâmetros mais altos para a segurança de barragens; (c) em 20 de fevereiro de 2019, a Vale confirmou a possibilidade de alguns parâmetros de segurança das barragens Vargem Grande, Grupo e Forquilha I, II e III estarem inferiores ao preconizado pela nova Resolução; (d) em 20 de fevereiro de 2019, a ANM promoveu vistorias no local e determinou a interdição de todo o Complexo Vargem Grande e da Mina de Fábrica; conforme histórico apresentado no Fato Relevante “Esclarecimentos sobre as barragens Vargem Grande, Grupo e Forquilha I, II e III”, de 1º de março de 2019.
  • 30 Mtpa da mina de Brucutu, conforme a decisão liminar da Vara Única da Comarca de Santa Bárbara, no âmbito da ação civil pública n° 5000153-77.2019.8.13.0572, movida pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais (“MPMG”), conforme o Fato Relevante “Vale informa sobre Ações Civis Públicas”, de 25 de março de 2019.
  • 12,8 Mtpa da mina de Timbopeba, após a decisão da 2ª Vara Cível da Comarca de Ouro Preto, no âmbito da ação civil pública n° 5000435-60.2019.8.13.0461, movida pelo MPMG, conforme o Fato Relevante “Vale informa sobre operações da mina de Timbopeba”, de 15 de março de 2019.
  • 10 Mtpa da mina de Alegria, após a decisão da Vale de suspender temporariamente de forma preventiva a operação da mina de Alegria, conforme o Fato Relevante “Vale informa sobre operação na mina de Alegria”, de 20 de março de 2019. A produção de pelotas foi impactada em 11Mtpa, como resultado da paralisação das plantas de pelotização de Fábrica e Vargem Grande, conforme o Fato Relevante “Vale anuncia o descomissionamento de todas as suas barragens a montante”, de 29 de janeiro de 2019.

 

 

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Redação

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