Notícia da Eletrobras, da Petrobras e da Cesp

19 de março de 2019 Por Redação

Eletrobras passa a ter créditos de R$ 3 bilhões

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta terça, 19, transformar uma dívida bilionária da Eletrobras (ELET3, ELET5 & ELET6) em créditos. Em vez de a empresa pagar o valor aproximado de R$ 3 bilhões, a estatal irá receber esse mesmo valor.

A informação consta em um fato relevante enviado ao Mercado após o pregão desta terça.

O dinheiro será pago por um fundo do setor elétrico abastecido com recursos da conta de luz e pelo Tesouro Nacional.

Eletrobras passou a ter o direito de receber R$ 1, 591 bilhão do fundo CCC (Conta de Consumo de Combustível) e um valor de R$ 1,35 bilhão do Tesouro.

Eletrobras muda data de divulgação do balanço

A Eletrobras informou também que em função da extensão das discussões e entendimentos para a aplicação da novas normas contábeis (IFRS 9 e IFRS15), a divulgação dos resultados referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018 foi adiada para 27 de março de 2019.

Cesp

A Cesp (CESP6) informou que nesta terça, 19, que assinou o contrato de concessão de uso de bem público para exploração da UHE Porto Primavera por 30 anos, por meio do regime de Produção Independente de Energia Elétrica.

Segundo a Cesp, neste momento, é aguardada a formalização do documento pela Agência Nacional de Energia Elétrica, a partir do que passará a ser contado o prazo da outorga.

Petrobras conclui emissão de US$ 3 bilhões em títulos de dívida

A Petrobras concluiu nesta terça, 19, por meio da sua subsidiária integral Petrobras Global Finance B.V. (PGF), a oferta de títulos no mercado de capitais internacional (Global Notes), no valor de US$ 3 bilhões, sendo US$ 750 milhões com a reabertura do título com vencimento em 2029 e US$ 2,25 bilhões com a emissão de novo título com vencimento em 2049. A operação foi precificada no dia 12 de março de 2019.

Segundo a estatal, a demanda foi três vezes superior ao volume da oferta, com 467 ordens de 305 investidores dos Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina, o que permitiu a precificação do título de 30 anos à menor taxa para esse prazo desde 2013.

“A PGF usará os recursos líquidos da venda dos títulos para a liquidação das ofertas de recompra de títulos globais, anunciadas em 12/03/2019”, afirmou a petroleira.

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