Natura e Santander se unem para oferecer serviços bancários a mais de 1 milhão de consultoras

27 de março de 2019 Por Redação

 

A Natura (NATU3) e o Santander (SANB11) se uniram para oferecer, ainda no primeiro semestre deste ano, um serviço pioneiro à rede de 1,1 milhão de consultoras de beleza Natura: a conta natura, uma conta bancária 100% digital e com benefícios exclusivos, em um formato inédito no setor de vendas diretas.

A informação consta em comunicado enviado ao mercado nesta quarta, 27.

“Para desenvolver a parceria, o Santander considerou a cadeia de valor do cliente de forma integrada. Em uma conta totalmente digital, com interface embarcada no site e no aplicativo Natura desenvolvidos para as consultoras, será possível ter acesso a serviços bancários como cartão Natura, saques, depósitos e transferências, além de maquininha para pagamentos com cartões de crédito e debito, com condições exclusivas e diferenciadas”, explicou a companhia.

Outra novidade é a possibilidade de contratar microcrédito diretamente no aplicativo das consultoras, que poderá ser utilizado apenas para as compras de produtos Natura.

“A iniciativa, uma operação inovadora de microcrédito digital do país, visa oferecer crédito para que as consultoras invistam na expansão e profissionalização de sua atividade”, destacou a Natura.

A companhia de cosméticos informou que a estratégia é parte do plano de revitalização e digitalização do modelo de negócios da Natura, e contribuirá para a bancarização e a elevação de produtividade e renda das consultoras, “ampliando as vendas e consolidando a lealdade ao permitir que ofereçam uma melhor experiência para suas clientes”.

Na véspera as ações da Natura lideraram os ganhos no Ibovespa com alta de 9,7%. Nesta quarta, às 12h14min, os papéis NATU3 tinham queda de -0,66%.

Na semana passada, as ações da gigante brasileira caíram com força após a Natura confirmar quem mantém ‘discussões’ com a Avon. No entanto, analistas de mercado avaliam que a compra da Avon, embora seja uma estratégia para expandir a atuação fora do mercado latino-americano, poderia comprometer a redução do endividamento da companhia.