O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 13,5 bilhões em 2018, crescimento de 22,2% em relação a 2017. “O resultado foi impactado pela redução das despesas de provisão de crédito, pelo aumento das rendas de tarifas, que cresceram acima da inflação e pelo controle de custos, que desempenharam abaixo da inflação”, explicou o BB.
Sem ajustes, o lucro líquido foi de R$ 12,8 bilhões em 2018.
No 4T18, o lucro líquido foi de R$ 3,803 bilhões. Esse valor corresponde a alta de 22,3% em relação ao 4T17, quando ficou em R$ 3,108 billhões.
O lucro líquido ajustado no 4T18 foi de R$ 3,845 bilhões. Alta de 20,6% sobre o 4T17.
A despesa com PCLD – Risco de Crédito caiu 19,9% em relação a 2017, alcançando R$ 20,2 bilhões no período, com destaque na queda da PCLD da carteira de Agronegócio. A despesa de PCLD Líquida, que conta com a Recuperação de Crédito caiu 29,2% na comparação com 2017, alcançando R$ 14,2 bilhões no ano, fruto da maior recuperação no período (crescimento de 16,2%).
As despesas administrativas cresceram abaixo da inflação, resultando em um índice de eficiência em 12 meses de 38,5% no 4T18, melhora de 20bps em relação ao 3T18.
A carteira de crédito ampliada cresceu 1,8% na comparação com dezembro/17. Na comparação com o trimestre anterior, as carteiras ampliadas PF, PJ e Agronegócio cresceram 2,7%, 0,7% e 0,2% respectivamente.
A carteira de crédito ampliada PJ cresceu 0,7% em relação ao trimestre anterior.
Juros sobre Capital Próprio
O Conselho Diretor do Banco do Brasil S.A. (BB), reunido em 11/02/2019, aprovou a distribuição de R$ 1.630.972.721,96 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP), relativo ao quarto trimestre de 2018.
Valor por ação do JCP complementar é de R$ 0,58551597122. O valor atualizado até 14/02/2019 é de R$ 0,59014654706.
Esse valor será imputado ao dividendo mínimo obrigatório referente ao 2º semestre de 2018.
O JCP será atualizado, pela taxa Selic, da data do balanço (31/12/2018) até a data do pagamento (07/03/2019). O JCP terá como base a posição acionária de 21/02/2019, sendo as ações negociadas “ex” a partir de 22/02/2019.
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