Embraer lidera perdas, Rumo sobe e outros destaques do pregão

16 de janeiro de 2019 • Por Redação

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Atualizado às 12h

O Ibovespa operava perto da estabilidade às 12h com leve queda de -0,18% aos 93.880 pontos.

Embraer

As ações da Embraer (EMBR3) lideravam as perdas no Ibovespa. A companhia revisou projeções e divulgou estimativas para 2019 e 2020.

Rumo

O mercado gostou dos dados operacionais da Rumo (RAIL3), que apresentaram forte crescimento no 4T18. Os papéis da Rumo subiam mais de 2%.

MRV

A MRV Engenharia e Participações (MRVE3) divulgou na véspera a prévia do 4º trimestre de 2018. A empresa comemorou o 26º trimestre consecutivo de geração de caixa, com R$ 43 milhões no 4T18. A companhia teve aumento de 26% das unidades produzidas na comparação com o mesmo trimestre de 2017.

As ações operavam perto da estabilidade.

Gerdau

As ações da Gerdau (GGBR4) também operavam perto da estabilidade. Para o Itaú BBA, a Gerdau (GGBR4) é a preferida no setor de siderurgia. Segundo analistas, o preço justo dos papéis é de R$ 20. A recomendação é “outperform” (acima da média do mercado), devido ao baixo risco de alavancagem, e alto fluxo de caixa livre.

CSN

A agência Bloomberg informou que a CSN (CSNA3) está perto de divulgar um acordo para fornecer minério de ferro. O negócio, da ordem de US$ 500 milhões, é com uma empresa de negociação de commodities.

Os papéis tinham leve alta no pregão desta quarta.

Mercado de olho no Reino Unido

Mais de 50 dias após a conclusão do Acordo de Saída, que estabelece as condições de saída do Reino Unido da União Europeia, o Parlamento britânico rejeitou o Brexit proposto pela primeira-ministra, Theresa May. Dos 600 parlamentares, 423 deputados reprovaram a medida e apenas 202 aprovaram a proposta.

O Parlamento debate nesta quarta, 16, uma moção de censura ao governo apresentada pelo Partido Trabalhista. Com a decisão, o futuro de Theresa May é considerado incerto, pois o acordo proposto além de rejeitado pela maioria, obteve votos também de partidos que tradicionalmente ficavam ao seu lado.

O tema está no radar do mercado e pode trazer volatilidade às Bolsas.

O governo britânico tem agora três dias para apresentar um plano alternativo no Parlamento. Cenários possíveis incluem novas eleições para substituir a primeira-ministra ou um novo referendo.