Brexit, estímulos na China e outros destaques para esta terça

15 de janeiro de 2019 Por Redação

Premiê britânica Theresa May

 

Governo chinês sinaliza estímulos e anima mercado

A agência estatal de planejamento da China informou nesta terça, 15, que o país terá como meta ter “um bom início” no primeiro trimestre para a economia. A afirmação foi entendida pelos mercados como a sinalização de que o governo poderá implementar mais medidas de estímulo no curto prazo para conter a desaceleração do crescimento da economia.

Pequim pretende melhorar a disponibilidade de crédito para empresas menores, acelerar o investimento em infra-estrutura e reduzir os impostos, disseram autoridades em uma reunião na terça-feira.

Bolsas e petróleo (8h10min)

Japão (Nikkei 225): fechado (feriado)

China (Shanghai Comp.): +0,96% (pregão encerrado)

Londres (FTSE 100): +0,20%

Alemanha (DAX): +0,13%

Petróleo WTI: +0,71% (US$ 50,87)

Petróleo Brent: +0,68% (US$ 59,39)

Minério na China

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, subiram +0,59% (512 iuanes/tonelada).

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +0,34% e o S&P 500 futuro +0,27% às 8h10min.

Votação do Brexit no radar do mercado

A votação do Brexit, como passou a ser chamada a saída do Reino Unido da União Europeia, é destaque nesta terça, 15.

A votação pode trazer maior volatilidade aos mercados financeiros. A proposta da premiê Theresa May acordada com a União Europeia deveria ter sido votada em 11 de dezembro, mas o governo adiou a sessão para tentar convencer os parlamentares contrários ao texto – que são maioria – a votar a favor.

Caso o Parlamento rejeite – hipótese mais provável –, o Reino Unido deixa o bloco em março sem ter costurado um plano, que traz mais incertezas ao processo.

Vendas no varejo

Na economia doméstica, o IBGE divulga as vendas no varejo no mês de novembro. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, com indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País.

Paralisação nos EUA

A paralisação parcial do governo americano continua no radar do mercado. O impasse, derivado de uma falta de um acordo entre Donald Trump e os democratas sobre o orçamento, começa a provocar efeitos na economia. A paralisação já é a maior da história americana e está afetando a vida de milhões de americanos.

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Análise gráfica

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O que vem por aí:

Terça, 15

9h – Brasil – vendas no varejo (novembro)

11h30min – EUA – Índice de Preços ao Produtor (dezembro)

13h – Eurozona – discurso de Draghi, presidente do BCE

Reino Unido – Horário a definir – votação do Brexit

Quarta, 16

11h30min – EUA – vendas no varejo (dezembro)