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Ibovespa futuro abre em queda em meio a preocupações com China

Atualizado às 9h33min

O Ibovespa futuro (INDG19 – contrato com vencimento para 13 de fevereiro) abriu em baixa. No horário acima caía -0,29% aos 93.775 pontos em meio a preocupações com a desaceleração da economia da China.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Economia chinesa mais fraca

Dados da economia chinesa divulgados nesta segunda mostraram importações e exportações chinesas mais fracas em dezembro, o que reforça a preocupação com a desaceleração do motor de crescimento global. É o ritmo de queda mais acentuado em 2 anos. O mercado aguarda agora, na quinta-feira, o resultado do Produto Interno Bruto de 2018 e do 4T18.

Esses indicadores mais fracos que o esperado também levam à preocupações sobre uma desaceleração econômica global e contribuem para a queda dos futuros americanos.

Petróleo

Petróleo Brent: -1,47% (US$ 59,59)

Minério na China sobe

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, subiram +0,98% (513 iuanes/tonelada).

Futuros americanos em queda

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de -0,93% e o S&P 500 futuro -0,97% às 9h13min.

Projeto de Reforma da Previdência pode ser conhecido em breve

O mercado continua de olho nas informações do novo governo federal.

Em recente entrevista à imprensa, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que, junto com seu colega da Economia, Paulo Guedes, espera apresentar na próxima semana ao presidente Jair Bolsonaro um projeto completo de reforma da Previdência.

A intenção do governo é apresentar um pacote único ao Congresso para reformar o sistema previdenciário, em vez de uma reforma fatiada, afirmou Onyx.

Brexit e outros destaques externo na agenda

Em âmbito externo, destaque para a votação do Brexit, como passou a ser chamada a saída do Reino Unido da União Europeia. A votação está marcada para terça, 15, e pode trazer volatilidade às Bolsas. A proposta da premiê Theresa May acordada com a União Europeia deveria ter sido votada em 11 de dezembro, mas o governo adiou a sessão para tentar convencer os parlamentares contrários ao texto – que são maioria – a votar a favor. Caso o Parlamento rejeite, o Reino Unido deixa o bloco em março sem ter costurado um plano, que traz mais incertezas ao processo.

A paralisação parcial do governo americano continua no radar do mercado. O impasse, derivado de uma falta de um acordo entre Donald Trump e os democratas, começa a provocar efeitos na economia. O alerta foi feito pelo Banco Central americano.

Atenção para siderúrgicas

Segundo o jornal Valor Econômico, a União Europeia deverá impor limites à entrada de sete produtos siderúrgicos exportados pelo Brasil para seus países-membros a partir de 2 de fevereiro, por meio de uma salvaguarda para proteger produtores locais e ilustrando a guerra de mercado nesse segmento.

Braskem

Ainda segundo o Valor Econômico, a Braskem (BRKM5) venceu na 1ª Turma da Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) uma tese bilionária e inédita na última instância do órgão. De acordo com o site, por maioria de votos, foi afastada a cobrança do Imposto de Renda (IR) e CSLL sobre prejuízos fiscal e base negativa da CSLL usados para pagar dívida por meio de parcelamento estabelecido.

Privatização da Sabesp depende de MP do governo

O secretário de Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, disse que a decisão sobre privatização da Sabesp depende de uma medida provisória do governo federal sobre marco regulatório do setor se transformar em lei. Se isso ocorrer a opção será pela privatização, afirmou o ex-ministro da Fazenda.

Meirelles afirmou ainda que a eventual privatização da Sabesp deve render mais de R$ 10 bilhões ao governo paulista.

Estudo gráfico

Confira o Ibovespa, Btow3, Petr4, Vale3, Ciel3, Abev3, B3as3, Brfs3, Rail3, Wege3, Csna3, Goau4, Bbas3 e Sanb11, clicando aqui. [1]

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