Ibovespa em queda sob pressão negativa de Wall Street

10 de dezembro de 2018 Por Redação

 

O Ibovespa operava às 15h38min em queda de -2,32% aos 86.068 pontos. O índice sofre pressão negativa de Wall Street. Os principais índices de ações americanos têm mais um pregão de queda em meio a temores de uma desaceleração econômica global e os efeitos da disputa comercial EUA-China.

Também pesa a declaração da premiê britânica, Theresa May, informando que vai adiar a votação no Parlamento do acordo do Brexit fechado com a União Europeia, o que traz mais incerteza.

Os bancos, papéis com peso na carteira teórica do Ibovespa, tinham baixa e pressionavam negativamente o índice. As desvalorização das ações da Petrobras também ajudava a afundar o Ibovespa.

O dólar comercial subia +1,18% cotado em R$ 3,94.

Tensão entre China e EUA no radar

A China convocou o embaixador americano, Terry Branstad, no fim de semana para protestar contra a prisão da diretora financeira da gigante de telecomunicações Huawei no Canadá e para solicitar que os Estados Unidos retirem seu pedido de extradição.

EUA não pretendem estender trégua

Os Estados Unidos não pretendem estender a trégua de 90 dias na guerra comercial com a China se não houver um acordo antes de 1° de março do ano que vem. Foi o que afirmou o negociador chefe comercial americano Robert Lighthizer na véspera.

Na política

Na política, os investidores e traders acompanham o desenrolar do caso envolvendo as movimentações bancárias consideradas suspeitas de ex-assessor de Flávio Bolsonaro.

Neste domingo, o Jair Bolsonaro afirmou que Fabrício José de Carlos Queiroz, ex-assessor de filho Flávio, vai explicar as movimentações bancárias consideradas suspeitas. Essas operações são citadas em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

Segundo o órgão, Carlos movimentou mais de R$ 1,23 milhão, entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017. Queiroz também depositou R$ 24 mil na conta de Michelle Bolsonaro, mulher do futuro presidente.

Para esta semana

Um dos destaques da agenda desta semana é a reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central. O anúncio sobre a Selic ocorre às 18h de quarta. A expectativa é que o Copom mantenha os juros em 6,5% ao ano.

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