Ibovespa cai -0,44%. Na semana desvaloriza -0,76%

14 de dezembro de 2018 Por Redação

Atualizado às 18h25min

O Ibovespa fechou em leve queda de -0,44% aos 87.449 pontos. Na máxima do pregão chegou aos 88.183 pontos. Na semana o Ibovespa caiu -0,76%.

Analistas gráficos ouvidos pela reportagem do Finance News apontam que a região de 87.800 é uma resistência de curto prazo que o índice tenta romper há 4 pregões mas não consegue. Caso rompa, o próximo alvo imediato é na região de 88.500 pontos.

Dólar

O dólar fechou em alta nesta sexta-feira acompanhando o mercado internacional após dados fracos sobre a economia chinesa. A moeda americana subiu 0,61%, vendida a R$ 3,9035. Na máxima do dia, chegou a R$ 3,9212. Na semana, o dólar acumulou alta de 0,22%.

Gol lidera ganhos

A Gol (GOLL4) liderou os ganhos no Ibovespa. Os papéis voltaram a subir forte com o anúncio na véspera da medida provisória que libera capital 100% estrangeiro na empresas aéreas.

Magazine Luiza

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) também estiveram entre as maiores altas. O Magazine Luiza anunciou a compra da Softbox nesta sexta.

Petrobras

O petróleo fechou em queda. Com isso, os papéis da Petrobras também tiveram baixa.

Vale tem leve alta

As ações da Vale (VALE3) viraram para alta e fecharam no positivo (+0,55%) mesmo com notícias preocupantes da China. Dados econômicos da China mostraram a desaceleração do crescimento industrial em meio a tensões comerciais com os Estados Unidos. A produção industrial aumentou 5,4% em novembro na comparação anual. A estimativa era alta 5,9%. As vendas no varejo do gigante asiático em novembro cresceram em seu ritmo mais fraco desde 2003.

Azul fecha em queda

O fundador e presidente do conselho de administração da Azul (AZUL4), David Neeleman, disse ao Valor Econômico que sua empresa estuda fazer uma proposta para adquirir a Avianca Brasil.

Os papéis caíram -1,62% (R$ 33,35).

A Avianca, que pediu recuperação judicial, é controlada pela Synergy Group e tem dívidas estimadas em R$ 493 milhões.

A Azul enviou o seguinte comunicado ao mercado na tarde desta sexta, 14:

“Em resposta à notícia veiculada hoje no Valor Econômico intitulada “A Azul estuda fazer uma oferta pela Avianca Brasil”, a Azul esclarece que seu fundador e Presidente do Conselho, David Neeleman, estava se referindo ao dever fiduciário da empresa de avaliar potenciais oportunidades de mercado. A empresa atualmente não está engajada em negociações para fazer uma oferta de compra da Avianca Brasil.

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