Saraiva pede recuperação judicial

23 de novembro de 2018 Por Redação

 

A Saraiva (SLED3 e SLED4) ajuizou nesta sexta, 23, pedido de recuperação judicial junto à 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca de São Paulo.

A decisão já era esperada por causa da crise que a empresa e o setor em que ela atua passam.

O pedido é para “reorganizar as obrigações junto a seus credores”, explicou a Saraiva em fato relevante nesta sexta.

“A companhia optou por esse movimento devido à necessidade de buscar proteção para a repactuação de seu passivo e de sua controlada, Saraiva e Siciliano S.A. (“Varejo”), junto aos seus fornecedores, e garantir a perenidade da operação”, destacou.

A Saraiva disse que tem tomado diversas medidas para readequar seu negócio a uma nova realidade de mercado, com quedas constantes no preço de seu principal produto, o livro, e aumento da inflação. “Desde o início deste ano a companhia vem propondo, sem sucesso, a renegociação de seu passivo com os fornecedores. Em decorrência do agravamento de sua situação, a companhia julga que a apresentação do pedido de Recuperação Judicial é a medida mais adequada nesse momento, no contexto da crise no mercado editorial, reflexo do atual cenário econômico do país”, esclareceu.

De acordo com o comunicado, o objetivo da operação é proteger o Caixa, fazendo com que a companhia retome sua estabilidade e, posteriormente, seu crescimento econômico, bem como garantir a preservação da continuidade de sua operação nas lojas físicas e e-commerce.

O total de débitos da companhia e do Varejo informado no pedido de Recuperação Judicial soma, aproximadamente, R$ 675 milhões.

O plano de recuperação será apresentado aos credores em breve.

“A Recuperação Judicial não altera, de forma alguma, o funcionamento do Varejo, que segue, na data de hoje, com 85 lojas físicas em todo o Brasil e com sua operação de e-commerce, um dos maiores canais de comércio online do país”, afirmou.

A Saraiva é uma companhia com 104 anos de história e detém uma das maiores redes varejistas de educação, cultura e entretenimento do País, presente em 17 estados brasileiros e no Distrito Federal, além da relevante operação de ecommerce que cobre todo o território nacional.

Notícias

JCP da BR Malls, da Camil, notícia da Gerdau e da Minerva

Conselho da Guararapes aprova transformação da Midway em Banco

Futuro presidente do BB fala em “privatizar o que for possível”

Eletrobras: leilão da Amazonas será dia 10 de dezembro

10 dicas do Procon para quem vai comprar na Black Friday