Ibovespa vira para queda. Dólar sobe com força
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Atualizado às 16h23min
O Ibovespa virou para queda a partir das 15h. Essa baixa veio acompanhada de aumento de volume. Já o dólar disparou e no horário acima subia +2,22% cotado em R$ 3,91.
Papéis do setor bancário (Itaú, Banco do Brasil, e Bradesco), que tem forte peso na carteira teórica do Ibovespa, operavam em queda e pressionavam negativamente o índice.
A Bolsa no Brasil se descolou, dessa forma, do exterior. Em Wall Street, os principais índices operam no positivo.
Entre os motivos dessa queda no Brasil estão a tendência de baixa das commodities e também incertezas com o novo governo.
Como funcionará a articulação política do novo governo é algo que preocupa o mercado, principalmente porque serão necessárias duras negociações para aprovar as reformas, entre elas a da Previdência. Ainda não está claro também como vai funcionar a negociação com as bancadas temáticas.
Jair Bolsonaro, anunciou hoje o general-de-divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz como novo secretário de governo. O oficial irá assumir a função que hoje é desempenhada pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS).
A principal missão de Cruz será a articulação com o Congresso Nacional e com partidos políticos e o diálogo com estados e municípios.
A Vale (VALE3) virou para queda com os contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, em forte queda. O contrato mais líquido, para janeiro de 2019, caiu -6% (447, 50 iuanes/tonelada).
Os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) também viraram para queda. O preço do barril de petróleo Brent ainda tem alta, mas reduziu os ganhos.
Ata do BC americano e PIB do Brasil são destaques na semana
No radar do mercado na semana está o resultado do Produto Interno Bruto do Brasil, que será divulgado na sexta. Analistas esperam crescimento do PIB.
No exterior o destaque é a Ata das Reuniões do Fomc, o comitê do Banco Central americano que decide juros nos EUA. A expectativa é que a Ata, que será divulgada na quinta, traga sinalizações sobre o rumo dos juros por lá.
Dados sobre a indústria na China (PMI industrial e não-manufatura), que vão ser divulgados na quinta à noite, também serão monitorados.
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