Ibovespa sobe +1,95%. Dólar fecha em queda

26 de outubro de 2018 Por Redação

Atualizado às 17h22min

O Ibovespa ganhou forças e subiu +1,95% aos 85.719 pontos nesta sexta-feira.

O mercado repercutiu balanços trimestrais e também pesquisas de intenção de voto, principalmente a do Datafolha divulgada ontem.

O índice Bovespa ignorou Wall Street, os principais índices de ações americanos fecharam em queda.

No exterior, as Bolsas na Ásia fecharam em queda em meio ao temor da desaceleração da principais economias mundiais: China e Estados Unidos.

Na Europa a sessão foi de baixa. Exista cautela com relação ao orçamento italiano e como a Eurozona vai lidar com isso, e também preocupações com a saúde da economia global.

Dólar no valor mais baixo desde maio

O dólar teve queda de -1,39%, vendido a R$ 3,6518. É o menor patamar desde 24 de maio (R$ 3,6471). Na máxima do dia, chegou a R$ 3,7299, e na mínima, a R$ 3,6434.

Maiores altas do Ibovespa

Maiores quedas do Ibovespa

Temporada de balanços

As ações da Usiminas (USIM5) tiveram alta após a companhia divulgar que teve lucro de R$ 289 milhões no 3T18.

Os papéis da Lojas Renner (LREN3) também subiram. Na véspera a empresa reportou que teve lucro líquido de 38%.

Já as ações da Suzano (SUZB3) derreteram mais de 5%. A Suzano teve prejuízo no 3T18. O Ebitda ajustado subiu 78%.

Cielo em alta com novo CEO

As ações da Cielo (CIEL3) fecharam em alta de +1,25%. A empresa informou nesta sexta que seu conselho de administração aprovou por unanimidade a eleição de Paulo Rogério Caffarelli como novo diretor-presidente da Cielo. Caffarelli deixa o Banco do Brasil, onde exercia os cargos de presidente e membro do conselho de administração.

Mercado digeriu pesquisa Datafolha

Traders e investidores repercutem nesta sexta-feira, 26, a pesquisa do Datafolha que mostrou que a diferença entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad caiu 6 pontos.

Jair Bolsonaro do PSL tem 56% dos votos válidos.Fernando Haddad do PT tem 44%.

No levantamento anterior o ex-capitão havia registrado 59% e o ex-prefeito de São Paulo, 41% dos votos válidos.

Na análise da rejeição, a de Haddad caiu de 54% para 52%.

Já a de Bolsonaro cresceu três pontos, de 41% a 44%.