Notícia da Natura, Engie e Camil

5 de setembro de 2018 Por Redação

Natura

A Westwood Global Investments informou que, em 31 de agosto de 2018, alcançou uma participação de 5,030% das ações da Natura (NATU3) , equivalente a 21.692.750 ações ordinárias emitidas pela Companhia.

A Westood destacou que a aquisição é somente para fins de investimentos, sem intenção de mudar o controle ou influenciar a estrutura administrativa da Natura.

Engie

A Engie Brasil Energia (EGIE3) prestou esclarecimentos à B3 depois da notícia veiculada pelo jornal Valor Econômico sob o título “Chinesa Spic negocia térmica da Engie”.

Na reportagem consta, entre outras informações, que o processo do grupo francês de energia Engie para vender suas duas térmicas a carvão no Brasil voltou a andar e que a a Spic tem interesse, no momento, apenas na compra da térmica Pampa Sul.

Também foi informado que a negociação da térmica está entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão e não se descarta a possibilidade de uma venda em conjunto com o complexo termelétrico Jorge Lacerda.

A Engie esclareceu que “segue analisando as alternativas para a continuidade do processo de descarbonização do seu portfólio, com a alienação dos complexos termelétricos Jorge Lacerda e Pampa Sul”.

Também afirmou que não há qualquer compromisso vinculante com potenciais interessados em tais ativos, nem tampouco definição quanto à sua estrutura de venda, sendo que uma alienação conjunta de tais ativos não é descartada.

Camil

A B3 pediu esclarecimentos à Camil após a venda pela companhia da totalidade da participação societária detida na subsidiária integral denominada La Loma.

A Camil esclareceu que a La Loma opera uma planta industrial de pequeno porte e representa o único ativo da companhia na Argentina. A receita líquida de vendas e serviços da La Loma representaram aproximadamente 0,7% do valor total da receita líquida de vendas consolidada e aproximadamente 1,1% do volume consolidado da Companhia.

Além disso, em 2017 e no 1T18, a La Loma apurou prejuízos no valor de R$1,2 milhões e R$2,1 milhões, respectivamente, enquanto a Camil apurou nos mesmos períodos lucro líquido consolidado de R$250,7 milhões e R$32,5 milhões, respectivamente.

“Neste sentido, esclarecemos que a alienação não traz reflexos relevantes nos negócios e resultados da companhia, nem afeta sua estratégia amplamente divulgada de buscar a expansão das operações por meio de crescimento orgânico e aquisições estratégicas, inclusive pelo crescimento em categorias de produtos, regiões e países diferentes daqueles que a companhia atua, afirmou a Camil.