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Notícia do Banco Inter, Usiminas, Cemig e Fleury

 

Banco Inter: ‘não houve vazamento de dados’

O Banco Inter (BIDI4) prestou esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários após a notícia do jornal Estado de São Paulo, na seção Economia & Negócios, sob o título “Banco Inter confirma vazamento de dados”.

O Banco esclareceu que disponibilizou aos clientes, em seu site, no ambiente do Internet Banking, em 14 de agosto de 2018, um comunicado onde afirma que “em maio deste ano foi noticiado um incidente de segurança da informação envolvendo um suposto ataque cibernético aos nossos sistemas, pelo qual alguns dados teriam sido acessados e divulgados”.

No esclarecimento à CVM o Banco destacou que repudia veementemente a expressão “vazamento de dados”. “Tal expressão – vazamento de dados – dá a impressão que os sistemas do Banco experimentaram fragilidades de segurança, o que não condiz com a realidade”.

Segundo a instituição, estudos técnicos conduzidos pelo Banco não identificaram a mínima evidência de incidente de vazamento de dados aos sistemas do Banco Inter oriundo de ataque cibernético. “Conforme já afirmado em comunicados anteriores, o Banco foi vítima de uma chantagem interna e imediatamente acionou as autoridades policiais. Acredita-se que um infrator, com dados em sua posse, quebrou o seu dever de sigilo, sua ética profissional e as regras do nosso Código de Conduta e, após tentativa frustrada de extorsão, divulgou, sem autorização, algumas informações relativas a pequena parcela dos clientes do Banco à época, em um evento de baixo impacto”.

Fleury

O grupo Fleury (FLRY3) celebrou o contrato de locação não residencial Built to Suit com a BSP Empreendimentos Imobiliários D127 e BSP Empreendimentos Imobiliários, sociedades controladas por BRADSEG Participações.

A locação do imóvel, no modelo Built to Suit, tem como objetivo receber a nova área técnica da companhia na cidade de São Paulo, além de unidades de atendimento e escritórios administrativos.

A BSP Ltda. será responsável pela construção do imóvel, sendo que após sua conclusão e entrega o prazo de locação firmado com a companhia será de 244 meses, com 4 meses de carência, com aluguel mensal de R$ 1.341.000, a ser corrigido monetariamente pelo IGP-M.

“A referida transação está alinhada com os projetos de expansão e crescimento da companhia”, afirmou o grupo Fleury.

Cemig

A Cemig (CMIG4) informou na sexta, 17, que a Assembleia Geral Extraordinária prevista para se realizar em 18/09/2018, conforme deliberação do seu conselho de administração em 10/08/2018, não será realizada na referida data, mas em outra oportunamente a ser definida pelo conselho de administração.

Usiminas

A Usiminas (USIM5) informou na noite de sexta, 17, que foi finalizado pela comissão de investigação um relatório preliminar sobre o acidente com gasômetro da Usina de Ipatinga ocorrido em 10 de agosto.

“O relatório concluiu que a explosão teve como causa o ingresso indevido de ar atmosférico no gasômetro”, afirmou a companhia.

Segundo a Usiminas, até o momento pode-se elencar três pontos fundamentais que, em conjunto, contribuíram para o colapso do gasômetro de 150.000 m³: uma falha na lógica de controle automático das válvulas do sistema de recuperação de gás LDG do Convertedor 4 da Aciaria 2; embora as ações de contingência existentes tenham sido executadas conforme procedimento operacional existente, o tempo necessário para reestabelecimento permitiu a passagem/chegada de um volume de ar elevado para o gasômetro; e o equipamento de limpeza do LDG (Precipitador Eletrostático), na saída do gasômetro, pode ter sido a fonte de ignição, pois opera com centelhamento.

“O relatório acima referenciado é parcial e o resultado da busca de novas evidências e o aprofundamento de sua analise pode alterar o curso da investigação”, enfatizou.

A companhia ressaltou ainda que, visando a garantia da segurança das pessoas e dos seus processos, implementou medidas imediatas de contenção nos pontos identificados como vulneráveis, tais como bloqueio do processo de recuperação de gás LDG, garantindo o envio de 100% do gás produzido para queima (padrão em algumas siderúrgicas); isolamento total do gasômetro de 150.000 m³, garantindo a estanqueidade do sistema; paralização da operação e isolamento do Precipitador Eletrostático da rede de LDG; realização de análise de integridade dos demais equipamentos por profissionais internos, especialistas e representantes dos órgãos públicos competentes, e contratação de empresa especializada em Segurança de Processos, para dar suporte à comissão de investigação da Usiminas com aprofundamento da análise das causas e estabelecimento de ações contundentes e abrangentes de redução e controle de riscos.