Fique atento a essas informações para esta terça, 10

10 de julho de 2018 Por Redação

 

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Índice de ADRs em NY indica terça positiva na B3?

Se o investidor e o trader olhar somente o desempenho das ADRs (American Depositary Receipts) das empresas brasileiras no mercado americano nesta segunda, vai ter razões para estimar que o pregão será de alta nesta terça-feira, 10.

Dos 24 papéis das gigantes brasileiras, só 7 ADRs ficaram no negativo.

O índice Dow Jones Brazil Titans 20, que reúne os ADRs das empresas brasileiras com mais liquidez, teve alta de +1,8%.

A Petrobras (PBR) subiu 2,6%. A Vale (VALE) se valorizou 1,1%. A Gol caiu -0,7%.

BRF e Braskem foram destaque em NY

As ADRs da BRF (BRF) saltaram 4,3% em Nova York nesta segunda após analistas do Barclays elevarem o papel de “neutro” para “overweight”.

Já as ADRs da Braskem lideraram os ganhos com alta de 6,5%. Com relação à Braskem os traders devem ficar de olho na notícia de que a AGU e CGU fecham acordo de leniência de R$ 2,7 bilhões com a Odebrecht. A empreiteira é acionista da Braskem. É importante ficar atento à informação divulgada pelo O Globo de que o Tribunal de Contas da União vai contestar acordo de leniência da Odebrecht.

Justiça e Lula

O comportamento das ADRs pareceu não ter sido impactado pelo “solta-mantém-preso” Lula no domingo.

Resta ver se o investidor doméstico vai repercutir o assunto, ou se o feriado da segunda-feira na B3 serviu para esfriar o caso.

Para alguns analistas consultados pelo Finance News o que ocorreu no domingo revela o quanto a pré-candidatura de Lula pode provocar insegurança jurídica e isso impactar a Bolsa de Valores no Brasil e o dólar durante o período eleitoral.

Segundo o jornal O Globo, o PT aposta em ‘guerra de recursos’ a favor de Lula até registro de candidatura.

Jornais divulgaram que na próxima viagem do presidente Michel Temer, e com a ministra Cármen Lúcia na presidência da República, petistas avaliam estratégias “sobre Lula no Supremo Tribunal Federal”.

Fique de olho nesta semana

Embora pareça que a aversão ao risco tenha se reduzido, o investidor deve continuar de olho nos próximos capítulos da batalha comercial entre Washington e Pequim. Na última sexta, 6, começaram a vigorar as tarifas de 25% a 818 produtos chineses no valor de US$ 34 bilhões.

Entre os destaques na agenda desta semana estão dados de inflação na China (na segunda) e nos Estados Unidos (quarta e quinta).

No Brasil, as atenções se voltam para uma possível nova mobilização dos caminhoneiros, caso o Congresso não defina a votação do tabelamento do frete.

Leia mais sobre a agenda clicando aqui.

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