Em dia de queda no exterior, Ibovespa fecha em alta impulsionado pela Petrobras
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Atualizado às 17h24min
O Ibovespa reduziu os ganhos na tarde desta terça-feira mas mesmo assim fechou em alta de 0,95% aos 76 mil 071 pontos. Mais cedo, chegou a subir 2%.
O índice conseguiu manter a alta mesmo com a aversão ao risco em âmbito externo.
Em Wall Street, o Dow Jones e o S&P 500 tiveram queda de mais de 1% nesta terça-feira.
O futuro político da Itália, a terceira maior economia da zona do euro, aumentou a aversão ao risco. Com o impasse político e a convocação de novas eleições os investidores temem que o pleito em agosto, se torne uma espécie de referendo sobre a participação italiana na Eurozona.
Há incerteza política também na Espanha , onde o primeiro-ministro Mariano Rajoy luta para permanecer no poder.
Com relação ao Ibovespa, o índice foi impulsionado principalmente pelas ações da Petrobras. As ordinárias (PETR3) subiram 12% e as preferenciais (PETR4) subiram 14%.
A alta ocorreu depois das ações terem afundado 30% desde o começo da greve dos caminhoneiros.
Os papéis da Suzano caíam -4%. A agência Bloomberg informou que o recente recuo nos preços dos mercados emergentes pode levar a companhia a levantar menos recursos com títulos globais. Em março a companhia divulgou que poderia emitir 6,9 bilhões de dólares em eurobônus para pagar um empréstimo de três anos para a compra da Fibria (FIBR3).
Dólar
O dólar teve alta de +0,56% e fechou cotado em R$ 3,75%. A alta ocorre mesmo após o Banco Central (BC) continuar com os leilões adicionais de dólares no mercado futuro para tentar conter a alta da moeda norte-americana. A autoridade monetária fez ofertas extras de 15 mil contratos por dia nesta terça.
O BC também anunciou que, a partir de sexta-feira (1º), rolará (renovará) integralmente os cerca de 175,2 mil contratos que venceriam em 2 de julho. De acordo com a autoridade monetária, os montantes podem ser revistos dependendo da conjuntura econômica.
Maiores altas do Ibovespa
Maiores quedas do Ibovespa
