Ibovespa em alta e outros destaques desta quarta

18 de abril de 2018 Por Redação

Atualizado às 11h53min

O Ibovespa operava no positivo nesta quarta-feira, 18, com o barril de petróleo e os contratos futuros do minério de ferro, duas importantes commodities para o Ibovespa, em alta.

No horário acima o índice Bovespa subia 1,47% aos 85 mil 311 pontos.

A Vale (VALE3) estava entre as maiores altas (+3,5%).

A CSN (CSNA3) confirmou que poderá vender ativos nos EUA. Os papéis da siderúrgica subiam quase 4%.

Outras siderúrgicas como Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4) também estavam entre os maiores ganhos do Ibovespa.

Os papéis da BRF (BRFS3) subiam 3,5% após o governo brasileiro liberar a produção e certificação sanitária dos produtos de aves exportados para União Europeia de várias unidades da empresa após a suspensão aplicada em março.

As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) subiam mais de 2% impactadas positivamente pela alta do petróleo.

A Weg (WEGE3) tinha leve queda. A companhia divulgou que o lucro subiu 10,6% no 1T18.

A Kroton (KROT3) também tinha queda. A empresa negou que existam negociações para comprar a Santillana.

Marfrig na mira do Senado americano: ações reduzem perdas

Senadores americanos solicitaram a um comitê de segurança nacional que avalie se a compra da National Beef Packing pela brasileira Marfrig (MRFG3) coloca em risco a segurança alimentar no país.

Os senadores integram o Comitê de Agricultura do Senado e afirmaram ao secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, que estavam preocupados com a aquisição principalmente depois de o governo americano proibir a importação de carne bovina in natura do Brasil em 2017.

A aquisição da Marfrig teve o valor de US$ 969 milhões e foi responsável pela forte alta dos papéis da companhia.

Às 11h55min os papéis da companhia operavam estáveis. Mais cedo, chegaram a cair 4%.

Eletropaulo tem mais um pregão de alta

Os papéis da Eletropaulo (ELPL3) subiam mais de 1% nesta quarta. Na véspera saltaram 25%. O motivo? A companhia está no centro de uma disputa.

De um lado a Enel, empresa italiana, de outro a espanhola Iberdrola.

A Enel apresentou uma nova proposta pela Eletropaulo que pode envolver um desembolso total de R$ 5,7 bilhões. Mas essa proposta tem uma condição: fica sujeita ao cancelamento pela Eletropaulo de uma oferta de ações recém-aprovada pela elétrica.

A proposta ocorreu na mesma data em que a Eletropaulo informou sobre um acordo de investimento com a Neoenergia, do grupo Iberdrola. Segundo o acordo, o grupo havia se comprometido a apresentar uma oferta pública de compra da empresa por R$ 25,51 por ação.

Já o grupo brasileiro Energisa manteve inalterados os termos de sua oferta pública voluntária para a aquisição do controle da Eletropaulo, reiterando a proposta de R$ 19,38 por ação ordinária da distribuidora.

Em comunicado ao mercado, a Energisa afirmou que sua oferta possui caráter “imutável e irrevogável”.

A Eletropaulo é a maior distribuidora de energia do Brasil em faturamento.

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