- Finance News - https://financenews.com.br -

Rossi detalha reestruturação de dívidas com Bradesco e BB

Rossi

 

O Conselho de Administração da Rossi Residencial (RSID3) aprovou a assinatura do “contrato global de reestruturação, confissão de dívidas e outras avenças”, por meio do qual formalizou a reestruturação de dívidas corporativas mantidas junto ao banco Bradesco, no valor total aproximado de R$ 1 bilhão e vinte milhões de reais e as condições comerciais definitivas que tratam da reestruturação das dívidas corporativas mantidas junto ao Banco do Brasil, no valor aproximado de R$ 250 milhões de reais.

A implementação, segundo a Rossi, ocorrerá após a assinatura de novos instrumentos de dívida que já estão sendo elaborados pelas partes.

A reestruturação conduzida junto ao banco Bradesco engloba a quitação parcial dos valores devidos pela companhia por meio da entrega de determinados ativos que já eram objeto de garantia das referidas dívidas.

“O impacto estimado dessa iniciativa sobre o saldo total da dívida poderá atingir até R$ 755 milhões, sendo que aproximadamente R$ 315 milhões têm efeitos imediatos e o restante poderá ser consumado ao longo de 2018, à medida que as transferências de todos esses ativos sejam formalizadas”, afirmou a Rossi em fato relevante nesta sexta-feira, 16, após o fechamento do mercado.

Dívida corporativa com o Bradesco

Segundo a companhia, o Bradesco também concederá um alongamento do prazo de pagamento do saldo remanescente da dívida, que será quitado pela companhia nos próximos 7 anos, com 2 anos de carência para valores de principal e juros, e escalonamento do percentual amortizado ano a ano, iniciando as amortizações no terceiro ano em 5% do saldo devedor total e encerrando-se no sétimo e último ano do contrato em 55% do saldo devedor total.

Dívida corporativa com o Banco do Brasil

Junto ao Banco do Brasil, o novo acordo prevê a quitação, ao longo dos próximos 3, de aproximadamente 35% do saldo aproximado de R$ 250 milhões de reais através de recebíveis provenientes da venda de imóveis que são atualmente objeto de garantia das referidas dívidas. Além disso, o saldo remanescente, aproximadamente 65% do valor devido hoje pela companhia, também terá prazo de pagamento estendido para melhor adequação ao Fluxo de Caixa de longo prazo.

A implementação da reestruturação de dívida feita com o Banco do Brasil será consumada com a assinatura de novos instrumentos que já estão sendo elaborados pelas partes.

Leia também

CCR: ‘não há qualquer negociação vinculativa com Invepar’ [1]

Juros no Brasil e nos EUA são destaque na agenda [2]

JBS conclui a venda da Five Rivers [3]