Em comunicado ao mercado neste sábado, 4 de novembro, a Oi (OIBR4) afirmou que seu conselho de administração aprovou por maioria uma proposta de apoio ao plano de recuperação judicial que será oferecida a todos os donos de bônus da empresa.
O conselho autorizou também que a companhia protocole perante o juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Rio de Janeiro um aditamento ao plano de recuperação judicial, contemplando os termos finais do Plan Support Agreement (PSA) até a próxima segunda, 6 de novembro.
A Oi informou ainda que o Conselho de Administração apreciou a correspondência recebida dos assessores Moelis & Company, G5 Evercore e FTI, que assessoram um grupo específico de Titulares de Notes, em 26 de outubro de 2017 e decidiu ser “impossível a sua aceitação, dentre outras razões, porque não se trata de uma proposta firme e vinculante, propõe um desequilíbrio de tratamento entre diferentes stakeholders, reserva o direito de continuar litigando contra os interesses da Companhia e/ou contra administradores, pressupõe alteração do regime regulatório para sua implementação, trazendo assim atraso e incerteza para a Recuperação Judicial”.
A companhia reafirmou a disponibilidade e intenção de continuar a trabalhar com todos os stakeholders da empresa para que seja possível aprovar, em assembleia de credores, o plano.
Credores da Oi dizem que nomeação de diretores é “inaceitável”
Segundo o jornal O Globo [1], o principal grupo de credores internacionais da Oi (bondholders), reunidos no grupo chamado G5, classificou como “inaceitável” a nomeação na sexta-feira, 3, de dois novos diretores para a companhia em meio a um feriado prolongado. O grupo pretende recorrer à Justiça afirmou o jornal.
A nomeação ocorreu pelo Conselho de Administração da Oi, liderado pelo empresário Nelson Tanure.