Ibovespa futuro em baixa nesta terça

7 de novembro de 2017 Por Redação

Atualizado às 9h21min

O Ibovespa futuro (INDZ17 – com vencimento para 13 de dezembro) abriu em baixa. No horário acima caía 0,28% aos 74 mil 615 pontos. Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Com relação às commodities, os contratos futuros do minério de ferro tiveram alta de mais de 3% na China.

Já o petróleo, depois da forte valorização de ontem, opera perto da estabilidade.

O mercado repercute nesta terça-feira balanços trimestrais de várias empresas. Confira:

Fras-le tem lucro de R$ 15,9 milhões

A Fras-le (FRAS3) registrou lucro líquido de R$ 15,9 milhões, queda de -29,6% em relação ao 3T16, quando o lucro foi de R$ 22,6 milhões. O Ebitda foi de R$ 29,2 milhões, aumento de 24,4% em relação ao 3T16, quando registrou R$ 23,5 milhões.

Leia mais sobre o resultado aqui no release fornecido pela empresa.

Localiza registra lucro líquido de R$ 123,2 milhões

A Localiza (RENT3) teve lucro líquido de R$ 123,2 milhões no 3T17. Esse valor corresponde à crescimento de 18,6% na comparação com o 3T16, quando o lucro líquido foi de R$ 103,9 milhões.

Desconsiderando os custos não recorrentes relacionados à aquisição da Hertz Brasil, o lucro líquido ajustado foi de R$ 139,5 milhões, o que corresponde à alta de 34,3%.

O Ebitda aumentou 23,3% no 3T17 para R$ 310,8 milhões. O Ebitda ajustado subiu 31,8% e ficou em R$ 332,3 milhões. Leia mais sobre o resultado aqui no release fornecido pela empresa.

Incêndio impacta resultado da Marcopolo

A Marcopolo (POMO4) registrou lucro líquido de R$ 15,6 milhões no 3T17, queda de 91,2% em relação aos R$ 178,4 milhões do 3T16.

No 3T17, o Ebtida foi R$ 24,1 milhões, queda de 91,8% em relação ao 3T16.

“O Incêndio na fábrica de Plásticos reduziu em mais de 40% a produção de setembro e prejudicou receitas, custos e eficiência, impactando os resultados do 3T17”, explicou a companhia.

A receita líquida somou R$ 736,8 milhões, com crescimento de 4% ante o 3T16.

Banco Pan reverte prejuízo

O Banco Pan (BPAN4) teve lucro líquido de R$ 111,2 milhões no 3T17. No mesmo período de 2016 o banco teve prejuízo de R$ 12,9 milhões.

De acordo com a instituição, os principais fatores que sustentaram os bons resultados dos últimos trimestres foram a manutenção da margem financeira em patamares robustos, com influência da redução da Selic, provisões de crédito sob controle, e continuidade do processo de redução de custos.

Linx tem lucro de R$ 19 milhões

A Linx (LINX3) líder em tecnologia de gestão empresarial para o varejo, teve lucro líquido de R$ 19 milhões 657 mil no 3T17. Esse valor corresponde a alta de 9,3% em relação ao 3T16, quando o lucro líquido foi de 17 milhões 985 mil.

O Ebitda atingiu R$36,2 milhões no 3T17, um aumento de 17,5% em comparação aos R$30,8 milhões do 3T16.

A empresa registrou crescimento de 18,6% do Ebitda ajustado frente ao 3T16, com margem Ebitda ajustada de 25,2%. A receita líquida foi 17,2% maior em relação ao 3T16. Receita recorrente cresceu 13,4% na comparação com o 3T16, representando 82% da receita bruta total.

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Na política

Temer admite dificuldades com Previdência

Em reunião no palácio do Planalto com líderes governistas, o presidente Michel Temer admitiu que a reforma da Previdência pode não ser aprovada “em todo o conjunto” e afirmou que a intenção é obter “avanços”, de modo que o futuro governo possa fazer “uma nova revisão”.

“Ela, a reforma da Previdência, não é minha, não é pessoal, e a essa altura é do governo, mas compartilhada. Se, em um dado momento, a sociedade não quer, a mídia não quer e a combate, e naturalmente o Parlamento, que ecoa as vozes da sociedade, não quiser aprová-la, paciência”, disse Temer.

Maia prevê dificuldade na Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta segunda-feira que um dos motivos que impedem o Planalto de aprovar a Reforma da Previdência é que os deputados estão “machucados” após meses de tensão.

Ao se referir sobre os últimos cinco meses, em que os parlamentares arquivaram duas denúncias contra Temer, Maia afirmou: os deputados estão machucados. Então, o governo precisa dar uma conversada com os lideres, dar uma reorganizada na base”, afirmou Maia”.