Atualizado às 18h15min
O Ibovespa fechou em queda de 1,93% nesta quinta-feira, 9, aos 72 mil 930 pontos. Na mínima do pregão chegou aos 72 mil 795 pontos. Além das incertezas que envolvem a reforma da Previdência, também pesou hoje a queda do mercado americano. Os investidores dos Estados Unidos receiam que o Senado demore a aprovar o corte de impostos proposto pelo presidente Donald Trump.
Os papéis da Eletrobras (ELET6) desabaram mais de 5% e lideraram as perdas.
As ações dos grandes bancos, setor com peso de quase 30% no Ibovespa, fecharam no negativo e pressionaram o índice.
As siderúrgicas e a Vale (VALE3) também tiveram quedas com os contratos futuros do minério de ferro na Bolsa de Dalian, na China, fechando em baixa de 1,1%.
Os investidores repercutiram os resultados trimestrais de várias empresas. Destaque para Banco do Brasil (BBAS3), que caiu 2,5% após anunciar lucro e pagamento de juros sobre o capital. [1]
Ultrapar (UGPA3) derreteu 4% mesmo depois de reportar alta de 46% no lucro no 3T17 [2].
Fora do Ibovespa, os papéis da Azul (AZUL4) subiram 0,7% após a empresa divulgar que seu lucro subiu mais de 2 mil por cento. [3]
Os papéis da T4F (SHOW3) fecharam em alta de 1,2% após o resultado trimestral. [4]
Maiores altas do Ibovespa
Maiores quedas do Ibovespa
O mercado monitora também as negociações sobre a reforma da Previdência.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta, 9, que foi firmado entendimento entre os líderes partidários de que a reforma da Previdência deve ser votada “o mais rápido possível”. Depois de participar de café da manhã na residência oficial da Presidência da Câmara junto com o presidente Michel Temer e lideranças da base governista, além de ministros da área política, Meirelles afirmou que sentiu hoje um nível maior de comprometimento para avançar na tramitação da proposta.
Segundo informa o jornal O Globo, o governo aceitou manter em 15 anos o tempo mínimo de contribuição previdenciária para que os trabalhadores tenham direito a entrar com pedido de aposentadoria. O texto da reforma aprovado por comissão especial da Câmara em maio aumentava o pedágio para 25 anos. Mesmo assim, segundo o jornal, a equipe econômica ainda enfrenta uma queda de braço com os parlamentares sobre como deve ser o texto desidratado a ser colocado em votação no plenário.
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Notícia da Eletrobras, Marfrig, Qgep e outros destaques [7]