Bolsas operam em alta. Petróleo opera perto da estabilidade

23 de outubro de 2017 Por Redação

Atualizado às 8h05min

Bolsas, petróleo (7h57min)

Os principais índices acionários da Europa operam em alta. Na Ásia, a vitória do premiê Shinzo Abe nas eleições legislativas japonesas ajudou o índice acionário Nikkei a fechar em alta pela 15ª sessão.

Japão (Nikkei 225): +1,11%

China (Shanghai Comp.): +0,06%

Londres (FTSE 100): +0,12%

Alemanha (DAX): +0,51%

Petróleo WTI (EUA): +0,06%

Petróleo Brent: -0,26%

Futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, China, +1,32% (459 iuanes)

Semana decisiva para Temer

Na quarta-feira, 25, as atenções se voltam para a Câmara. Os deputados vão decidir se arquivam ou não a denúncia de corrupção contra o presidente Michel Temer. Para que a denúncia siga adiante é necessário o aval de 342 dos 513 deputados. A abertura da sessão está marcada para às 9h de quarta-feira. Temer é acusado pelos crimes de obstrução à Justiça e organização criminosa.

Copom na agenda

Também é destaque na agenda do mercado a reunião do Copom que vai definir a nova taxa Selic. Na última reunião em setembro o Banco Central baixou os juros básicos pela oitava vez seguida em 1 ponto percentual, de 9,25% ao ano para 8,25% ao ano.

Reforma da Previdência

Em entrevista ao blog do jornalista Valdo Cruz, no site G1, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que tão logo seja votada a denúncia contra o presidente Michel Temer, a equipe econômica quer destravar a votação da reforma da Previdência.

Meirelles admitiu uma reforma menor do que a prevista inicialmente com pelo menos quatro mudanças na Constituição: fixação de idade mínima para homens (65) e mulheres (62), regra de transição, tempo de contribuição e unificação dos sistemas de aposentadoria público e privado.

Internacional: Catalunha no radar

A crise entre o governo espanhol e os separatistas da Catalunha ganhou novos capítulos neste fim de semana e está no radar dos mercados europeus. Os líderes da região autônoma avaliam qual resposta vão dar ao governo espanhol até a próxima quinta-feira.

O chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, anunciou no sábado que pedirá ao Senado a destituição do governo catalão de Carles Puigdemont e a convocação de eleições regionais. O objetivo é impedir a separação unilateral da Catalunha.

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