No radar: aumenta tensão entre EUA e Coreia do Norte

3 de setembro de 2017 Por Redação

Atualizado às 20h42min

Uma reunião de emergência foi convocada para esta segunda, 4, para discutir os testes nucleares da Coreia do Norte.

O mundo acordou neste domingo, 3, com a notícia de que o regime do ditador norte-coreano, Kim Jong-Un, realizou um teste bem-sucedido com bomba de Hidrogênio.

Segundo o país asiático, esse artefato pode ser carregado com o novo míssil balístico desenvolvido por suas forças armadas.

A bomba de Hidrogênio é o mais potente explosivo inventado e consegue ser até 50 vezes mais forte do que uma bomba atômica.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, declarou que a resposta militar americana às ameaças da Coreia do Norte vai ser ‘maciça’.

A notícia eleva a tensão entre os EUA e a Coreia do Norte e deve ser um dos principais temas a ser repercutido com o mercado financeiro neste segunda, apesar de as Bolsas americanas não abrirem devido ao feriado do dia do trabalho.

Temer fica na China até terça

Os investidores também estão de olho nesta semana em uma possível nova denúncia contra o presidente Michel Temer pela Procuradoria-Geral da República, embora os jornais especulem que essa denúncia será feita após o feriado de 7 de setembro.

A PGR decidiu reunir em uma só denúncia as acusações de obstrução de justiça e organização criminosa contra Temer.

O peemedebista, que está na China para o encontro dos Brics, chegou a antecipar a volta ao Brasil mas depois desistiu e retornará na terça, 5, conforme previso inicialmente.

Reforma da Previdência

O presidente Michel Temer disse no sábado (4), em entrevista ao Jornal da Band, que acredita que o governo ainda vai conseguir colocar em pauta e aprovar a reforma da Previdência no Congresso Nacional.

De acordo com ele, os últimos 90 dias, apesar de “muito tumulto político”, foram um período de notícias positivas na economia, como a criação de empregos e o crescimento do PIB, o Produto Interno Bruto. Como altera a Constituição, a proposta precisa ser aprovada em dois turnos, na Câmara e no Senado, com alto quórum (308 deputados e 49 senadores).