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Ibovespa futuro abre em queda

Atualizado às 9h51min

O Ibovespa futuro (INDV17 – com vencimento para 18 de outubro) abriu em queda. No horário acima caía 0,68% aos 75 mil 025 pontos. Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

A produção industrial chinesa divulgada nesta quinta-feira, 14, veio pior que o esperado. O crescimento foi de 6% em agosto sobre o ano anterior. Analistas esperavam 6,6%.

As vendas no varejo, termômetro do consumo doméstico, cresceram 10,1%. O esperado eram 10,5%.

Já o investimento em ativos fixos, considerado importante motor do crescimento, cresceu 7,8% nos 8 primeiros meses de 2017 em relação ao mesmo período de 2016, o ritmo mais fraco desde dezembro de 1999.

Os dados fracos da economia chinesa levam a forte queda de mais de 6% nos contratos futuros do minério de ferro na China. Isso impacta os papéis das mineradoras como a Vale. Os ADRs da gigante brasileira tem queda de 3% em Nova York.

Ainda em âmbito internacional, a Coreia do Norte fez uma ameaça nuclear ao Japão e à Coreia do Sul depois desses países apoiarem os Estados Unidos na busca de novas sanções ao regime norte-coreano.

Com relação ao Brasil, foi divulgado nesta quinta, o Índice de Atividade Econômica do Banco Centra, o IBC-Br, teve alta de 0,41% em julho, na comparação com junho. Esse índice é considerado uma prévia do PIB.

A política também é destaque.

A Polícia Federal faz buscas na casa do ministro da agricultura, Blairo Maggi, em Brasília. Ele foi citado pelo ex-governador Silval Barbosa em um caso de corrupção.

Já o Supremo Tribunal Federal não concluiu nesta quarta-feira, 13, o julgamento o pedido da defesa de Michel Temer para que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, só apresente eventual denúncia contra o presidente depois que terminar a investigação sobre os novos áudios dos delatores do frigorífico JBS.

O julgamento será finalizado na próxima semana, quando Rodrigo Janot já tiver deixado o cargo. Segundo o jornal O Globo, isso não deve impedir que o o procurador-geral da República apresente denúncia contra Temer ao STF.

O líder do governo no Senado e presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), disse que a apresentação de uma eventual nova denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer deverá ser rejeitada pela Câmara dos Deputados, assim como ocorreu na primeira denúncia apresentada contra o presidente.

Uma nova denúncia, mesmo que enfraquecida após a prisão de Joesley Batista, pode deixar o governo mais vulnerável para negociar a votação da reforma da Previdência.

O relatório da reforma foi aprovado em comissão especial da Câmara e aguarda votação em plenário. A previsão é outubro.

Diante da dificuldade do governo para obter os votos necessários à aprovação, algumas lideranças da base chegaram a sugerir que os temas mais polêmicos fossem votados posteriormente.

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