Dados fracos da economia chinesa e outros destaques

14 de setembro de 2017 Por Redação

Bolsas, petróleo (8h25min)

Japão (Nikkei 225): -0,29%

China (Shanghai Comp.): -0,38%

Londres (FTSE 100): -0,39%

Alemanha (DAX): -0,23%

Petróleo WTI (EUA): +1,01%

Petróleo Brent: +0,91%

Minério de ferro spot (62%, Qingdao, China): -3,3% (US$ 73,99 ton)

A produção industrial chinesa divulgada nesta quinta-feira, 14, veio pior que o esperado. O crescimento foi de 6% em agosto sobre o ano anterior. Analistas esperavam 6,6%.

As vendas no varejo, termômetro do consumo doméstico, cresceram 10,1%. O esperado eram 10,5%.

Já o investimento em ativos fixos, considerado importante motor do crescimento, cresceu 7,8% nos 8 primeiros meses de 2017 em relação ao mesmo período de 2016, o ritmo mais fraco desde dezembro de 1999.

Os dados fracos da economia chinesa levam a forte queda de mais de 6% nos contratos futuros do minério de ferro na China. Isso impacta os papéis das mineradoras como a Vale. Os ADRs da gigante brasileira tem queda de 3% em Nova York.

Com relação ao Brasil, as atenções se voltam à política.

A Polícia Federal faz buscas na casa do ministro da agricultura, Blairo Maggi, em Brasília. Ele foi citado pelo ex-governador Silval Barbosa em um caso de corrupção.

Já o Supremo Tribunal Federal não concluiu nesta quarta-feira, 13, o julgamento o pedido da defesa de Michel Temer para que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, só apresente eventual denúncia contra o presidente depois que terminar a investigação sobre os novos áudios dos delatores do frigorífico JBS.

O julgamento será finalizado na próxima semana, quando Rodrigo Janot já tiver deixado o cargo. Segundo o jornal O Globo, isso não deve impedir que o o procurador-geral da República apresente denúncia contra Temer ao STF.

O líder do governo no Senado e presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), disse que a apresentação de uma eventual nova denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer deverá ser rejeitada pela Câmara dos Deputados, assim como ocorreu na primeira denúncia apresentada contra o presidente.

Uma nova denúncia, mesmo que enfraquecida após a prisão de Joesley Batista, pode deixar o governo mais vulnerável para negociar a votação da reforma da Previdência.

O relatório da reforma foi aprovado em comissão especial da Câmara e aguarda votação em plenário. A previsão é outubro.

Diante da dificuldade do governo para obter os votos necessários à aprovação, algumas lideranças da base chegaram a sugerir que os temas mais polêmicos fossem votados posteriormente.

Leia também:

Petrobras: aprovado acordo com investidores para encerrar ação nos EUA

Gol divulga tem alta na demanda por voos domésticos

Juro sobre o capital da Localiza

Lula diz que Palocci mentiu. Defesa de Palocci chama o petista de ‘dissimulado’