Ibovespa reduz ganhos mas fecha em alta. Copel lidera os ganhos

9 de maio de 2017 Por Redação

Atualizado às 17h25

 

O índice Bovespa fechou em alta e acima do patamar de 66 mil pontos nesta terça-feira. No meio da tarde o índice recuou em relação à máxima do dia, quando ultrapassou os 66 mil 500 pontos.

Apenas quatro papéis do Ibovespa fecharam em queda.

A Copel (CPLE6) liderou os ganhos no Ibovespa com a notícia de que a Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou uma indenização à companhia elétrica referente às renovações antecipadas de contratos de concessões de linhas de transmissão firmados no final de 2012.

A valorização do minério de ferro impactou as ações da Vale e do setor siderúrgico. Os papéis preferenciais (VALE5) da mineradora subiram 2,3%.

Ecorodovias (ECOR3) disparou 6,2% após divulgar crescimento do lucro no 1T17 (detalhes abaixo).

Fora do índice, destaque para Marcopolo (POMO4) que saltou 8,5% após divulgar balanço trimestral (detalhes abaixo).

Petrobras (PETR4) fechou em leve alta 0,5%.

 

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

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MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA (apenas 4 papéis tiveram queda)

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FOI DESTAQUE NO SETOR CORPORATIVO

Lucro da Minerva cai 94%

A Minerva (BEEF3) divulgou o balanço trimestral nesta segunda-feira. No 1T17 a empresa teve lucro líquido de R$ 2,5 milhões. Esse valor corresponde a queda de 94,7% se comparado ao mesmo trimestre de 2016 quando o lucro líquido foi de R$ 46,3 milhões.

O Ebitda no 1T17 totalizou R$ 197,6 milhões, e atingiu margem Ebitda de 9,2%. Segundo a Minerva, o principal fator que impactou o desempenho do Ebitda foi a depreciação de 19,3% no dólar médio do 1T17 em relação ao 1T16, que afetou a rentabilidade das exportações. “Entretanto, este efeito foi parcialmente compensado pela redução da arroba média no trimestre, que foi 5% inferior à arroba média do 1T16”, enfatizou a companhia.

A alavancagem financeira no final do 1T17, medida através do múltiplo dívida líquida/Ebitda dos últimos 12 meses, ficou em 3,8x.

A empresa afirmou que a “deflagração da operação Carne Fraca, ao final do primeiro trimestre de 2017, trouxe impactos relevantes para toda a cadeia de proteínas do Brasil. Como resultado, tivemos um recuo tanto na demanda doméstica quanto nas vendas externas, fruto da suspensão temporária das compras por alguns países importadores, ou pelo aumento das inspeções sanitárias, até que se pudesse ter um quadro mais claro do conteúdo das investigações e sua extensão”.

Acesse o release de resultados fornecido pela empresa aqui.

 

Lucro da Marcopolo cai 63,6%

A Marcopolo (POMO4) teve lucro líquido de R$ 3,2 milhões no 1T17. Esse valor corresponde à queda 63,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando lucrou R$ 8,8 milhões.

A companhia explicou que lucro líquido foi impactado pela constituição de provisões decorrentes da reestruturação interna da companhia.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no 1T17 foi de R$ 500 mil. Esse valor representa queda 66,7% em relação ao ao 1T16. O Ebitda ajustado somou R$ 28,5 milhões, com margem de 5,1% no período. Já a Receita Líquida foi de R$ 554,6 milhões, aumento de 29,5% em relação ao 1T16.

Leia detalhes aqui no release fornecido pela empresa.

 

Lucro da Ecorodovias cresce

O Lucro líquido comparável da Ecorodovias (ECOR3) atingiu R$ 98 milhões no 1T17, crescimento de 42,7% em relação ao mesmo trimestre de 2016. O Ebtida pró-forma totalizou R$442,7 milhões no 1T17, o que corresponde a crescimento de 10,7%. A Alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda pró-forma comparável, encerrou março/17 em 2,7x, comparado a 2,8x em março/16.

Leia os detalhes do resultado aqui.

 

Comgás tem lucro menor

A Comgás (CGAS5) teve lucro líquido de R$ 103,6 milhões no 1T17. Esse valor corresponde à queda de 53% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O lucro líquido normalizado somou R$ 143,9 milhões, alta de 54,3%. Segundo a companhia, esse indicador inclui as variações da conta corrente regulatória e reflete de forma mais adequada o resultado econômico da empresa.

Já o Ebitda somou R$ 313,4 milhões, queda de 39,8%.

 

Lucro da BR Malls cai 45%

A BR Malls (BRML3) teve lucro líquido de R$ 71,5 milhões de reais no primeiro trimestre de 2017. Esse valor é 45,2% menor em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Já o Ebitda foi de R$ 221,1 milhões, queda de 9,4% em relação ao mesmo trimestre de 2016.
Justiça extingue ação que tentava suspender venda da BR Distribuidora

A Petrobras informou no começo da noite desta segunda-feira que a 3ª Vara da Justiça Federal de Sergipe decidiu extinguir a ação popular, sem julgamento de mérito, que visava suspender o processo de venda da participação acionária na BR Distribuidora. Leia mais aqui.

 

Pine vai permanecer com o capital aberto

O banco Pine (PINE4) informou que o Conselho de Administração finalizou a análise do fechamento de capital e concluiu que, neste momento, o melhor caminho no longo prazo é permanecer com o capital aberto, listado no nível 2 de governança corporativa da BM&FBovespa.

“O conselho entendeu que os benefícios de ser uma companhia aberta tendem a gerar maior valor para seus acionistas na atual conjuntura. Adicionalmente, além dos aspectos relativos à governança corporativa e transparência, essa decisão mantém abertos os canais de acesso ao mercado de capitais”, afirmou a instituição financeira em Fato Relevante.

 

Recompra de ações da T4F

O Conselho de Administração da T4F (SHOW3) aprovou o Programa de Recompra de Ações de emissão da companhia. O prazo máximo para a aquisição de ações da companhia no âmbito do programa de recompra de ações será de 18 meses, contados a partir do dia 08 de maio de 2017 e tendo como termo final o dia 07 de novembro de 2018. O limite de ações a ser adquirido é de até 2 milhões de ações ordinárias, que representam 5,94% do total de ações em circulação.

 

NA POLÍTICA 

Comissão analisa destaques na Reforma da Previdência

A comissão da Câmara retoma nesta terça a votação da reforma da Previdência, interrompida na semana passada após agentes penitenciários invadirem a sessão. Os deputados vão analisar os destaques, que podem alterar o projeto.

 

 

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