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Ibovespa fecha em alta. Na semana a valorização foi de 3,82%

Atualizado às 17h52

 

O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira, acima dos 68 mil pontos. O índice recuou em relação à máxima do dia com a pressão negativa da Vale e das siderúrgicas. Os papéis preferenciais da mineradora (VALE5) caíram 1,6%.

Na semana o Ibovespa subiu 3,82%.

O mercado repercutiu os resultados trimestrais de várias empresas, entre elas o da Petrobras, que teve lucro líquido de R$ 4,4 bilhões no 1T17. [1] As ações preferenciais da petroleira (PETR4) saltaram 4,2%. As ordinárias (PETR3) se valorizaram 3,9%.

Qualicorp (QUAL3) liderou os ganhos com alta de 8,2% após divulgar balanço trimestral.

O Itaú (ITUB4), que anunciou a compra de 49,9% da corretora XP [2], avançou 0,9%.

JBS (JBSS3) teve queda com a operação da Polícia Federal sobre fraudes e irregularidades em aportes concedidos pelo BNDES ao frigorífico. Os papéis da companhia caíram 2,9%.

Lojas Americanas (LAME4), que reportou aumento do prejuízo (veja detalhes abaixo), se desvalorizou 3,2%.

 

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

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MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA

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FOI DESTAQUE NESTA SEXTA-FEIRA

Operação da PF mira BNDES e JBS

A Polícia Federal realiza nesta sexta-feira a Operação Bullish. As autoridades investigam fraudes e irregularidades em aportes concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a JBS (JBSS3).

Também é investigada a firma de consultoria do ex-ministro Antonio Palocci.

Os agentes estão cumprem 37 mandados de condução coercitiva, sendo 30 no Rio de Janeiro e sete em São Paulo.

Há buscas na casa Joesley Batista, presidente do conselho de administração da JBS, e na casa do Luciano Coutinho, ex-presidente BNDES.

Segundo a investigação, os repasses foram realizados após a contratação de empresa de consultoria ligada a um parlamentar e as operações de desembolso dos recursos públicos tiveram tramitação recorde. Essas transações foram executadas sem a exigência de garantias e com a dispensa indevida de prêmio contratualmente previsto, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos.

 

BRF tem prejuízo líquido de R$ 286 milhões

A BRF (BRFS3) teve prejuízo líquido de 286 milhões no 1T17. No mesmo período de 2016 a empresa registrou lucro de 39 milhões. EBITDA foi R$506 milhões. No 1T16 ficou em 1 bilhão e 25 milhões, queda de 50,7%.

A receita operacional líquida ficou em R$ 7.8 bilhões. A margem EBITDA do período permanece estável em 6,5% na comparação com o quarto trimestre de 2016, no total de R$ 506 milhões. Já o lucro bruto registrado no período foi de R$ 1,5 bilhão e margem bruta de 18,6%. Leia o relatório fornecido pela empresa aqui. [3]

 

Petrobras reverte prejuízo

A Petrobras (PETR3, PETR4) divulgou nesta quinta-feira seu resultado trimestral. O lucro líquido foi de R$ 4 bilhões 449 milhões no 1T17, ante um prejuízo de R$ 1.2 milhões no 1T16.

De acordo com a Petrobras, houve aumento de 19% no EBITDA Ajustado, para R$ 25 bilhões 254 milhões, em função das menores despesas operacionais e dos menores gastos com importações. A Margem do EBITDA Ajustado foi de 37% no 1T-2017. Em relação a 31.12.2016, houve diminuição do endividamento bruto em 5%, passando de R$ 385.784 milhões para R$ 364.758 milhões e do Endividamento líquido em 4%, passando de R$ 314.120 milhões para R$ 300.975 milhões. Leia mais detalhes aqui. [1]

 

Impacto contábil com a venda de NTS é de R$ 6,7 bi
A Petrobras também atualizou a informação sobre o fechamento da operação de venda de 90% das ações da companhia na Nova Transportadora do Sudeste (NTS). Segundo a empresa, o impacto contábil estimado para essa transação nas demonstrações financeiras do 2º trimestre de 2017 é o reconhecimento de um ganho de cerca de R$ 6,7 bilhões, antes dos tributos.

“Cabe destacar que este impacto estimado está sujeito aos ajustes finais de preço previstos contratualmente”, enfatizou a companhia.

 

Petrobras aumenta produção de petróleo e gás em 7% no primeiro trimestre de 2017

A Petrobras aumentou sua produção total de petróleo e gás natural em 7% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. A estatal produziu, nos primeiros três meses do ano, 2,805 bilhões de barris de óleo equivalente por dia (boed).

 

Itaú confirma compra de 49,9% da XP

O Itaú Unibanco (ITUB4) confirmou em Fato Relevante no fim da noite de quinta-feira a compra de 49,9% do capital social total (sendo 30,1% das ações ordinárias) da XP Investimentos. O banco fará aporte de capital no valor de R$ 600 milhões. O Itaú afirmou ainda que vai fazer a aquisição de ações de emissão da XP Holding detidas pelos vendedores no valor de R$ 5,7 bilhões. Leia mais aqui. [2]

 

Lucro da Kroton aumenta

A Kroton (KROT3) divulgou que teve lucro líquido ajustado de R$ 577,1 milhões no 1T17. Esse valor corresponde a alta de 17,6% em relação ao mesmo período de 2016. O Ebitda ajustado ficou em R$ 639,5 milhões, alta de 8,6% sobre o Ebitda ex-Uniasselvi do 1T16.

 

Dividendos da Kroton

A Kroton vai distribuir de dividendos intercalares, à conta dos dividendos mínimos obrigatórios do exercício social de 2017. O montante a distribuir será de R$ 187 milhões 595 mil. Os valor por ação será de R$ 0,1154544671. O pagamento dos dividendos será efetuado pela Companhia no dia 29 de maio de 2017, observando-se a base acionária da Companhia no encerramento do pregão de 18 de maio de 2017. A partir do pregão de 19 de maio de 2017, inclusive, as ações da Companhia negociadas na BM&FBOVESPA serão ex-dividendos.

 

Prejuízo da Marfrig

A Marfrig teve prejuízo líquido de R$ 233,2 milhões no 1T17. No mesmo período de 2016 o prejuízo foi de R$ 106,2 milhões.

O EBITDA Ajustado do 1T17 atingiu R$ 334 milhões e a margem foi de 8,1%. O desempenho da divisão Beef foi parcialmente compensado pelo sólido resultado de Keystone, que no trimestre respondeu por 59% do EBITDA consolidado da Companhia. A dívida líquida da Marfrig, por sua vez, encerrou o 1T17 em US$ 1,9 bilhão, uma alta de US$ 136 milhões em relação ao trimestre anterior. Acesse mais detalhes no material de divulgação da empresa. [4]

 

MRV registra lucro líquido de R$ 131 milhões

A MRV (MRVE3) teve lucro líquido de R$ 131 milhões no primeiro trimestre de 2017, resultado 2% superior ao mesmo período do ano passado. O Ebitda foi de R$ 160, com alta de 6% na comparação com o 1T16 e estável em relação ao quarto trimestre de 2016. Acesse o release do resultado aqui. [5]

 

Lojas Americanas amplia prejuízo no 1T17

A Lojas Americanas (LAME4) registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 132,9 milhões no 1T17. No mesmo período do ano anterior, a perda havia sido de R$ 23, 9 milhões. Segundo a companhia, o resultado foi influenciado por efeitos de calendário. Este ano a Páscoa aconteceu no segundo trimestre, enquanto no ano passado, a data foi comemorada em março. O Ebitda ajustado ficou em R$449,4 milhões, com queda de 11,8% em relação ao mesmo período de 2016. Acesse o release fornecido pela empresa aqui. [6]

 

Lucro da CPFL

A CPFL (CPFE3) Energia teve lucro líquido de R$ 232 milhões no 1º trimestre. O Ebitda somou R$ 1,196 bilhão entre janeiro e março, um avanço de 15,6% ante os R$ 1,035 bilhão registrados no primeiro trimestre de 2016.

 

Cyrela registra queda de 61,5% no lucro líquido consolidado

A Cyrela (CYRE3) teve lucro líquido de R$ 4 milhões no 1T17, queda de 93,4% ante igual intervalo de 2016. Segundo a empresa, o resultado se deve à diminuição das vendas e à elevada quantidade de distratos. A receita bruta total da construtora caiu 14,5%, ficando em R$ 712 milhões. Já a geração de caixa operacional ficou positiva em R$ 158 milhões.

O endividamento líquido passou de R$ 1,698 bilhão em dezembro de 2016 para R$ 1,54 bilhão no final de março, reduzindo a alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre patrimônio líquido de 25,1% para 22,7%. Acesse outros detalhes no release fornecido pela empresa. [7]

 

Lucro da Qualicorp cai. Ebitda cresce.

A Qualicorp teve lucro líquido de R$ 111,5 milhões no 1T17. Esse valor é 43,8% inferior ao resultado de R$ 198,3 milhões de igual período de 2016.

O Ebitda foi R$ 214,9 milhões no primeiro trimestre, aumento de 25,1% na comparação anual. A margem Ebitda atingiu 42,4% de janeiro a março, ante 37,8% no 1T16.