Os detalhes do balanço da Vale

27 de abril de 2017 Por Redação

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O lucro líquido da Vale (VALE5, VALE3) totalizou R$ 7,891 bilhões no 1T/17, crescimento de 25%. No mesmo período de 2016 o lucro líquido foi de 6,311 bilhões.

O caixa gerado pelas operações foi de R$ 12,770 bilhões apesar do aumento dos estoques de minério para apoiar a estratégia de blendagem e do pagamento de remuneração variável no 1T17.

O efeito líquido de caixa com a venda/aquisição de ativos e investimentos totalizou R$ 2,413 bilhões, devido, principalmente, à conclusão da venda de parte da participação na mina de carvão de Moatize e do Corredor Logístico de Nacala para a Mitsui & Co, Ltd (Mitsui).

O EBITDA trimestral ajustado foi de R$ 13,523 bilhões no 1T17, ficando 13,4% abaixo do 4T16 principalmente em função do menor volume sazonal de vendas (R$ 2,6 bilhões), dos quais R$ 2,5 bilhões de Minerais Ferrosos.

A receita líquida trimestral totalizou R$ 26,742 bilhões no 1T17, ficando 12,8% menor do que no 4T16, impactada negativamente pelo menor volume sazonal de vendas de Ferrosos (R$ 4,0 bilhões) e paradas para manutenções programadas e interrupções operacionais no segmento de Metais Básicos (R$ 638 milhões).

Os volumes de vendas de minério de ferro foram impactados pelo acúmulo de estoque para apoiar a estratégia de blendagem.

Os preços mais altos tiveram um impacto positivo de R$ 2,1 bilhões. As margens de EBITDA foram de 50,6% no 1T17 em linha com as margens no 4T16.

Os custos e despesas trimestrais, líquidos de depreciação, foram de R$ 13,219 bilhões no 1T17 contra R$ 15,286 bilhões no 4T16.

Já custos líquidos de depreciação caíram R$ 1,5 bilhão na comparação com o 4T16 devido ao menor volume vendido (R$ 1,9 bilhão), apesar da menor diluição de custos fixos devido ao menor volume produzido e dos fatores inflacionários ligados ao preço de minério de ferro, tais como: arrendamento das plantas de pelotização, royalties, minério adquirido de terceiros e maiores preços de bunker e problemas operacionais em Thompson tiveram um impacto negativo de R$ 101 milhões, incluindo elementos deletérios na alimentação do smelter e um vazamento de metal quente no smelter.

Os investimentos totalizaram US$ 1,113 bilhão no 1T17. Os investimentos na execução de projetos somaram US$ 587 milhões e investimentos na manutenção das operações existentes foram de US$ 526 milhões.

O progresso físico na duplicação da ferrovia chegou a 66%, com 367 km duplicados até março de 2017.

O progresso físico na expansão onshore atingiu 89%.