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Ibovespa rompe os 65 mil pontos e fecha em alta

Atualizado às 17h15

 

O Ibovespa rompeu os 65 mil pontos nesta quarta-feira e fechou em alta com a ajuda do setor financeiro e Petrobras.

As ações preferenciais da petroleira (PETR4) dispararam 3,5%. As ordinárias (PETR3) também subiram mais de 3%.

Banco do Brasil (BBAS3) ficou entre as maiores altas do Ibovespa com valorização de 3,6%. Outras ações de empresas do setor financeiro também registraram ganhos.

Santander (SANB11) fechou entre as maiores perdas (-2,3%) após a forte queda de ontem.

Cemig (CMIG4) se recuperou da forte queda do início do pregão e teve leve desvalorização de 0,19%. O Superior Tribunal de Justiça indeferiu o pedido para a prorrogação do prazo de concessão da Usina Hidrelétrica de São Simão (detalhes abaixo).

 

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA

 

 

FOI DESTAQUE NO SETOR CORPORATIVO

 

BRF (BRFS3) anuncia mudanças na gestão

Foram criadas duas frentes de atuação na BRF (BRFS3): a Gestão de Resposta e a Gestão do Negócio. A frente Gestão de Resposta reúne uma equipe  multidisciplinar, comandado pelo executivo Simon Cheng e terá a função de assessorar o Comitê Especial de Resposta. Dessa forma, Pedro Faria volta seu foco para a gestão dos negócios da BRF e suas funções como CEO.

A empresa esclarece que essa estrutura é provisória, mas poderá permanecer ativa pelo tempo que a companhia julgar necessário.

Alexandre Almeida, ex-CEO da Itambé, chega à BRF para assumir a liderança do mercado brasileiro, conduzir o processo de integração e dar sequência às iniciativas prioritárias já em curso.

Leia a reportagem completa aqui.

 

Braskem atrasa divulgação dos resultados

A Braskem (BRKM5) vai atrasar a divulgação dos resultados de 2016. A empresa informou que embora siga evoluindo nas avaliações necessárias de seus processos e controles internos a “profundidade e detalhamento dessas avaliações estendeu o cronograma dos trabalhos junto aos auditores independentes”. Por isso a empresa ainda não finalizou as demonstrações financeiras auditadas referentes ao exercício de 2016.

A companhia afirmou que seguirá envidando esforços para finalizar os trabalhos de elaboração de suas demonstrações financeiras auditadas com a maior brevidade possível e reitera que não espera alterações relevantes em relação aos resultados não auditados divulgados anteriormente.

 

Cemig sofre derrota na Justiça

A Cemig (CMIG4) sofreu uma derrota na Justiça. O Superior Tribunal de Justiça indeferiu, no mérito, o pedido da Cemig para a prorrogação do prazo de concessão da Usina Hidrelétrica de São Simão.

Segundo o Tribunal, “a revogação da medida não implicará imediata interrupção dos serviços prestados pela concessionária, podendo a recorrida manter-se na prestação daqueles até que, caso não reste vencedora em um futuro e possível certame, outra concessionária possa assumi-los.”

A empresa questiona na Justiça a devolução das concessões das hidrelétricas São Simão, Jaguara e Miranda, depois de ter rejeitado os termos impostos pela Medida Provisória (MP) 579 para renovação antecipada dessas concessões.

A companhia afirma que os contratos têm cláusulas que garantem a renovação por mais duas décadas.

 
Tupy

A Tupy (TUPY3) teve prejuízo de R$179 milhões no 4T16, impactado pelo impairment de ativos imobilizados e intangíveis, sem efeito caixa.

O prejuízo no ano de 2016 foi de R$181,5 milhões.

O Ebitda ajustado foi R$88,2 milhões, equivalente a 11,3% das receitas do 4T16, sendo que a margem foi impactada por custos relacionados a ações de otimização da estrutura e incremento da eficiência dos processos produtivos. No ano de 2016, o Ebtida ajustado foi de R$418,4 milhões – queda de 29,8% na comparação com o ano anterior.

A receita no 4T16 foi de R$ 781,7 milhões, queda de 10,3% em relação ao 4T15. A receita em 2016 somou R$3 bilhões 255 milhões, queda de 5% em comparação com 2015.

 

Copel

A Copel (CPLE6) divulgou que teve prejuízo líquido de R$ 109,8 milhões no quarto trimestre de 2016. Dessa forma, a empresa reverteu o lucro de R$ 402,1 milhões no mesmo período de 2015.

Segundo a empresa, esse resultado foi devido principalmente a baixas contábeis em ativos de geração.

Já o Ebitda ficou em R$ 254,3 milhões de reais no 4T16. Esse valor corresponde a recuo de 78,4% ante R$ 1,176 bilhão em igual período de 2015.

 

Gerdau

A Gerdau (GGBR4) informou que assinou contrato para criação de uma joint venture, a partir da venda de 50% de sua participação na Gerdau Diaco, na Colômbia, com a Putney Capital Management, que já é sócia em sua operação na República Dominicana.

A Putney Capital Management é uma empresa de gestão de ativos, com investimentos no Caribe e na América Central que co-administra a plataforma de energia e indústria da INICIA.

Os ativos da nova empresa são unidades industriais de aços longos da Gerdau na Colômbia, com capacidade anual instalada de aço de 674 mil toneladas.

A transação atribuiu à joint venture um valor econômico de US$ 165 milhões.

A conclusão da transação ainda depende do cumprimento pelas partes de algumas condições contratuais precedentes.

“Esse movimento está alinhado ao processo de otimização de ativos da Companhia, com foco em rentabilidade e na redução de sua alavancagem financeira”, ressaltou a Gerdau em um comunicado.

 

Triunfo

A Triunfo Participações e Investimentos (TPIS3) informou que, com o objetivo de gerar recursos e reduzir o seu grau de endividamento e de suas controladas, iniciou em conjunto com assessores legais e financeiros os procedimentos para a alienação de sua participação acionária nos seguintes ativos: Aeroportos Brasil, Portonave – Terminais Portuários de Navegantes, Tijoá Participações e Investimentos e CSE (Centro de Soluções Estratégicas).

Desta forma, nas Demonstrações Financeiras do exercício social findo em 31 de dezembro de 2016, a companhia classificou os investimentos realizados nas controladas destinadas à venda na rubrica “Participações a comercializar”, no ativo circulante das Demonstrações Financeiras da Companhia e de seu consolidado.

 

Light

O Conselho de Administração da Light (LIGT3) aprovou a convocação de Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para deliberar sobre alterações no estatuto social da empresa.

Em Fato Relevante a companhia informou ainda que “considera a possibilidade de realização de uma oferta pública primária de ações” com esforços restritos de distribuição no Brasil e no exterior para investidores institucionais qualificados nos Estados Unidos da América e para investidores que sejam considerados não residentes ou domiciliados nos EUA.

A Light afirmou que “informações detalhadas sobre a proposta de Reforma Estatutária constarão do edital de convocação da AGE, do Manual para Participação dos Acionistas na AGE e de seus anexos, os quais serão disponibilizados, quando da convocação da AGE”.

 

Saraiva

O Conselho de Administração da Saraiva (SLED4) propôs às Assembleias Gerais Extraordinária e Ordinária a distribuição parcial do dividendo obrigatório retido do exercício social de 2015 no valor de R$ 4 milhões 803 mil e 488 correspondentes ao valor bruto de R$ 0,18 por ação ordinária ou preferencial.

Caso a AGEO aprove a distribuição dos dividendos, as ações serão negociadas na condição ex-dividendos a partir do dia 2 de maio de 2017.

O Conselho de Administração da Saraiva também propôs à AGEO que fixe o dia 15/12/2017 como a data de pagamento dos dividendos.

Caso a AGEO/2017 aprove o pagamento dos dividendos, a Saraiva divulgará aviso aos acionistas fornecendo instruções detalhadas sobre o pagamento.

 

Dasa

A Diagnósticos da América (DASA3) comunicou que o contrato com a Brasil Plural Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários para exercer a função de formador de mercado de suas ações ordinárias foi rescindido.

O objetivo do contrato era fomentar a liquidez das ações.

A companhia informou que neste momento não tem planos para contratar outra instituição para atuar como seu Formador de Mercado na Bolsa de Valores.

 

BR Properties

O Conselho de Administração da BR Properties (BRPR3) aprovou o plano de aquisição de ações de emissão da própria companhia.

O programa de recompra vai até 27 de setembro de 2017, e contempla a aquisição da quantidade máxima de 2,9 milhões de ações ordinárias até o montante de R$ 29 milhões.

 

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Redação

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