Ibovespa fecha em leve alta e acima dos 64 mil pontos

7 de fevereiro de 2017 Por Redação

Atualizada às 18h20

 

Depois de subir mais de 1%, o Ibovespa reduziu os ganhos e fechou em leve alta nesta terça-feira. O índice conseguiu ficar acima dos 64 mil.

Braskem (BRKM5) e Bradespar (BRAP4), holding que detém ações da Vale, lideraram os ganhos do Ibovespa.

Depois de 3 pregões de queda a Vale (VALE5) subiu, embora tivesse reduzido os ganhos durante o pregão.

Destaque ainda para as ações do Itaú (ITUB4) que se valorizaram após a empresa divulgar balanço (detalhes abaixo).

Já JBS (JBSS3) caiu mais de 1%. A ações da companhia refletem a notícia de que o Ministério Público Federal pediu à Justiça que restabelecesse o bloqueio de bens e ativos do empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, holding que controla a JBS. O MPF também pediu o afastamento dele cargo.

 

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

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MAIORES BAIXAS DO IBOVESPA

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CORPORATIVO

Lucro do Itaú sobe no quarto trimestre de 2016

O Itaú (ITUB4) divulgou seus resultados nesta terça-feira. O banco teve lucro líquido recorrente R$ 5,817 bilhões no quarto trimestre de 2016, valor é 1,8% maior do que o do mesmo período de 2015 em bases pro forma, incluindo o CorpBanca em todo o período analisado. De janeiro a dezembro do ano passado, o banco lucrou R$ 22,150 bilhões, uma queda de 7%.

Mais detalhes aqui.

 

Dividendos do Itaú

O Itaú informou em Fato Relevante que o Conselho de Administração alterou a prática de pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio, que passará a ser de 35% a 45% do lucro líquido consolidado recorrente nos próximos exercícios.

Por isso, o Conselho aprovou a declaração de “Juro sobre o Capital Próprio” complementares do exercício de 2016 no valor de R$ 0,77540 por ação, equivalente a R$ 4,3 bilhões.  (líquidos de imposto de renda).

Os JCPs complementares serão pagos em 3 de março com base na posição acionária final do dia 20.2.2017.

A empresa esclarece que os JCPs aprovados e divulgados pelo em 9 de dezembro do ano passado, no valor bruto de R$ 0,47140 por ação (líquido de R$ 0,40069 por ação), também serão pagos em 3 de março.

 

J&F

O Ministério Público Federal (MPF) em Brasília pediu nesta segunda-feira à Justiça que restabeleça o bloqueio de bens e ativos do empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, holding que controla a JBS (JBSS3), e do presidente da Eldorado Celulose, José Carlos Grubisich Filho.

O bloqueio pedido é até o limite de R$ 3,8 bilhões.

 

Vale

A Vale (VALE5) informou que pretende emitir, através de sua subsidiaria integral Vale Overseas Limited (Vale Overseas), bonds com cupom de 6,250% com vencimento 2026, garantidos pela Vale. A mineradora pretende aplicar os recursos líquidos dessa oferta para pagar os bonds da Vale de €750.000.000 (R$2,5 bi) com cupom de 4,375% e com vencimento em março de 2018, e para fins gerais da empresa.

Já o Valor Econômico afirma em reportagem que a Vale captou US$ 1 bilhão com a reabertura de uma emissão de bônus.

Em notícia atribuída à fontes, o Valor afirma que a demanda pelos títulos alcançou cerca de US$ 5,4 bilhões, a despeito da informação de que a mineradora deve reconhecer uma baixa contábil de pelo menos US$ 1,2 bilhão nos seus resultados do quarto trimestre e de 2016, que serão apresentados em 23 de fevereiro.

 

Papéis da Movida saem por R$ 7,50
A Movida fez a precificação de suas ações nesta segunda-feira. Conforme comunicado divulgado nesta terça, o preço dos papéis saiu pelo valor mínimo estabelecido, de R$ 7,50. O preço máximo sugerido foi de R$ 11,30.

A operação movimentou R$ 645,6 milhões e as ações começam a ser negociadas amanhã (quarta-feira).

A Movida é controlada pela empresa de logística JSL.

 

Viver

A Viver (VIVR3) informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que protocolou em conjunto com algumas de suas controladas diretas e indiretas (recuperandas) os seus Planos de Recuperação Judicial. O processo tramita na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central Cível da Comarca da Capital de São Paulo.

Segundo a empresa, os Planos visam a permitir que as recuperandas superem a crise econômico-financeira, adotem as medidas adicionais necessárias para sua reorganização operacional e preservem a manutenção de empregos diretos e indiretos e os direitos de seus credores.

A empresa enfatiza ainda que “está em curso discussão judicial, quanto a apresentação de um único plano de recuperação judicial (consolidação substancial do quadro de credores)”.

A Viver “acredita que a consolidação substancial será muito mais benéfica para os diversos envolvidos no processo e contribuirá de forma relevante para a superação de sua transitória crise econômico-financeira”.

 

POLÍTICA

O presidente Michel Temer indicou o atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele já foi afastado do Ministério por 30 dias, conforme foi publicado no Diário Oficial da União.

Moraes, que será submetido a uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, é filiado ao PSDB e estava à frente da pasta desde maio de 2016, quando Temer assumiu interinamente a presidência da República.

Advogado e jurista, ele é autor de dezenas de livros sobre Direito Constitucional e livre docente da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), instituição na qual se graduou, em 1990, e se tornou doutor, em 2000.

O substituto temporário de Moraes será o atual secretário-executivo, José Levi.