Ibovespa fecha em alta com Vale subindo 6% e Bradespar 16%

20 de fevereiro de 2017 Por Redação

Atualizado às 18h20

 

O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira com a forte valorização da Vale e da Bradespar. A mineradora divulgou um novo acordo de acionistas, o que impulsionou os papéis.

Entre as principais mudanças estão tornar a empresa sem controle definido, a conversão das ações classe A em ordinárias e a listagem da Vale no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa (nível máximo de governança). Mais detalhes aqui.

As ações preferenciais (VALE5) e as ordinárias (VALE3) subiram mais de 6%. Com isso a Vale ultrapassou o Bradesco em valor de mercado e assumiu o quarto lugar no ranking das maiores empresas da Bolsa de São Paulo.

Já os papéis da Bradespar (BRAP4), holding que detém ações da Vale, saltaram 16%.

Lojas Americanas (LAME5) também subiu após informar que seu Conselho de Administração aprovou a realização da oferta pública de distribuição primária de ações (mais detalhes aqui).

Já Magazine Luiza (MGLU3), que não está no Ibovespa, se valorizou 7,6% após anunciar lucro no 4° trimestre de 2016 (detalhes abaixo).

 
MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

2002

 

MAIORES BAIXAS DO IBOVESPA

20021

 

SETOR CORPORATIVO

 

Magazine Luiza reverte prejuízo no trimestre

O Magazine Luiza encerrou o 4T/16 do ano passado com lucro líquido ajustado de R$ 47,7 milhões. Dessa forma a empresa reverte o prejuízo de R$ 43,2 milhões no mesmo período de 2015.

O Ebitda foi de R$ 229,3 milhões, aumento de 100,6%.

Acesse aqui o press-release com os dados.

 

CSN

A Comissão de Valores Mobiliários pediu a CSN (CSNA3) esclarecimentos sobre uma notícia veiculada no Valor Econômico. O jornal afirma que “pressionada pelo governo a achar um sócio para a sua concessionária de ferrovia Transnordestina, a Companhia Siderúrgica Nacional, deve retomar tratativas com os chineses da China Communications Construction Company”.

A empresa respondeu a CVM dizendo que “neste momento não existe qualquer ato vinculante relacionado aos supostos fatos mencionados na notícia, que constitua fato relevante a ser divulgado nos termos da legislação em vigor”.

 

Hypermarcas

A Hypermarcas (HYPE3) divulgou o guidance para o ano de 2017. A companhia introduz um guidance de Ebitda das Operações Continuadas ao redor de R$1,2 bilhão para o ano que vem.

 

Banestes

Banestes (BEES3) comunicou que o pagamento dos Juros sobre o Capital Próprio referente ao mês de fevereiro de 2017 será feito no dia 3 de abril pelo valor bruto por ação de R$ 0,01582714930 aos acionistas ordinaristas e preferencialistas. Serão beneficiários os acionistas inscritos nos registros da companhia em 24 de fevereiro. As ações vão ser negociadas “ex-direito” aos juros a partir de 1° de março.

 

BR Pharma

O jornal Valor Econômico fez uma reportagem em que relata que o banco BTG Pactual está prestes a vender a varejista BR Pharma (BPHA3). O banco é o controlador da rede de farmácias.

A venda seria a Paulo Remy, ex-CEO da W Torre. Segundo o Valor, a informação é atribuída uma fonte que teria conhecimento do assunto.

 

Saraiva

Segundo a coluna do Broad, do Estado de S. Paulo, a Saraiva (SLED4) e a Livraria Cultura negociam uma possível fusão.

A coluna afirma que as conversas já ocorrem há cerca de três meses, mas nenhum banco foi contratado para intermediar o negócio.

 

Telebras

A Telebras (TELB4) agendou audiência pública com objetivo de colher sugestões e contribuições sobre a seleção de empresas concessionárias e permissionárias de serviços de telecomunicações para a celebração de contrato comercial de cessão de capacidade satelital em banda Ka do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas.

A sessão está marcada para o dia 23 de fevereiro.

 

NA AGENDA DA SEMANA

Na agenda da semana, destaque para a quarta-feira. Nesse dia vai ser anunciada pelo Comitê de Política Monetária a taxa de juro. Boa parte dos analistas espera corte que leve a Selic para 12,25% ao ano.

Também na quarta-feira vai ser divulgada a Ata do Fomc, o comitê do Banco Central dos Estados Unidos que decide a taxa de juros. O mercado avalia com atenção o que está nesse documento para tentar descobrir quais as chances de novas altas nos juros americanos.