Braskem avalia captação no mercado externo, notícia da Vale e outros destaques

3 de janeiro de 2017 Por Redação

 

A Braskem (BRKM5) afirmou que vem estudando, dentre diversas alternativas que se apresentam, a possibilidade da captação no mercado internacional, sem, contudo, que haja nesse momento qualquer decisão interna aprovando a emissão.

A afirmação ocorre depois de uma notícia divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a publicação a Braskem tentará levantar pelo menos 500 milhões de dólares com emissão no exterior.

A Braskem afirmou que “faz-se necessário corrigir informações constantes na matéria no que tange aos saldos de bônus que vencerão em 2017 e 2018 que são, respectivamente, US$ 56,7 milhões e US$ 135,5 milhões conforme últimas informações trimestrais divulgadas e não US$ 72 milhões e US$ 234 milhões, como divulgado pela matéria”

Essas informações da companhia foram dadas à Comissão de Valores Mobiliários, que pediu esclarecimentos sobre a reportagem.

 

 

Vale

A Vale (VALE5) afirmou que a Samarco ainda não obteve a anuência junto aos órgãos governamentais para a retomada das suas operações. “Considerando a complexidade e o andamento atual do processo de licenciamento, ainda não é possível estimar com segurança razoável a data para a sua conclusão, já que o processo de licenciamento depende de forma relevante de fatores externos alheios ao controle de sua administração e de seus acionistas”.

A afirmação foi feita em esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após uma reportagem da Agência Brasil no dia 31 de dezembro do ano passado, que dizia que “Mariana tem expectativa de retomada da Samarco e início do reflorestamento”.

 

Hypermarcas

A Hypermarcas (HYPE3) informou que, em atenção às matérias veiculadas na imprensa, a Brainfarma Indústria Química Farmacêutica, sua subsidiária responsável pela fabricação de medicamentos, recolheu voluntariamente 119 lotes de medicamentos do mercado, em sua maioria genéricos e similares, produzidos entre janeiro e março de 2016.

Segundo a empresa, não há indicações de que o uso destes medicamentos possa gerar efeitos adversos à saúde, além dos previstos em bula.

A Hypermarcas afirmou que o recolhimento voluntário se deu por equívoco operacional no processo de pesagem, pela utilização da antiga área de pesagem da fábrica durante a transição desta operação para a nova central de pesagem e que a pesagem se deu sobretudo em excipientes de medicamentos (componentes que não são o princípio ativo).

“Estes lotes representam 0.9% do volume produzido pela empresa anualmente e o recolhimento destes produtos terá um custo imaterial para a Hypermarcas, não tendo impacto sobre os negócios da companhia”, enfatizou.

 

Iochpe-Maxion

A Iochpe-Maxion (MYPK3) informou que, dentro de sua estratégia de negócios, vem mantendo tratativas com os demais atuais acionistas das suas joint ventures do setor ferroviário Amsted-Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários e Amsted-Maxion Hortolândia, visando principalmente a uma possível nova capitalização nas referidas joint ventures por um dos demais atuais acionistas.

Segundo a empresa, como resultado da possível nova capitalização, a Amsted-Maxion Hortolândia receberia um novo aporte de capital no valor de US$ 20 milhões e a Amsted-Maxion Fundição receberia novo aporte de capital no valor de US$ 3,25 milhões.

A Amsted-Maxion Fundição atualmente é titular de 80,5% do capital social da Amsted-Maxion Hortolândia. A companhia e a Amsted Rail Brasil Equipamentos Ferroviários Ltda reduziriam sua participação acionária na Amsted-Maxion Fundição para 37,75%, cada uma, e esta última, por sua vez, reduziria sua participação acionária na Amsted-Maxion Hortolândia para 40%.

A Iochpe-Maxion afirma que a concretização da operação, que tem por finalidade o aprimoramento da estrutura de capital das referidas joint ventures e seu fortalecimento estratégico, está condicionada à satisfatória negociação dos seus termos e condições finais e devida aprovação pelas partes, bem como à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), entre outras condições precedentes usuais.