Wall Street abre, Ibovespa zera perdas e dólar cede em dia de queda de ministro

25 de novembro de 2016 Por Redação

Atualizado às 13h04

 

Depois de operar em baixa nesta sexta-feira com a tensão em Brasília após as denúncias do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero envolvendo o presidente Michel Temer (veja mais detalhes abaixo), nosso principal índice acionário reagiu.

O pivô da crise, o ministro da secretaria geral de governo, Geddel Vieira Lima, pediu demissão e após o meio dia, a aversão ao risco diminuiu. No horário acima o Ibovespa havia zerado as perdas e operava em leve alta depois da abertura do pregão em Wall Street. Por lá os principais índices tinham alta.

O dólar diminuiu os ganhos e subia 0,52% a R$ 3,41. 

Os papéis da Vale (VALE3 e VALE5) se valorizavam com a alta do minério de ferro na China e após a notícia de que a Vale vai disponibilizar linhas de crédito de curto prazo para Samarco. O setor siderúrgico subia.

O petróleo tinha queda em Londres e nos EUA. Os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) também caíam.

 

MAIORES ALTAS DO IBOV (13h04)

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MAIORES BAIXAS DO IBOV (13h04)

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DESTAQUES DESTA SEXTA-FEIRA

 

 

NA ECONOMIA

Governo vai relicitar contratos de concessão que não estejam sendo cumpridos

O governo federal vai publicar nesta sexta-feira no Diário Oficial da União uma medida provisória que prevê a possibilidade de relicitar contratos de concessão de infraestrutura que não estejam sendo cumpridos. A MP, assinada hoje (24) pelo presidente Michel Temer, também permite a prorrogação antecipada de contratos, com a condição de aumento de investimentos.

Segundo o governo, o objetivo da MP é criar condições para investimentos em infraestrutura, retomar a credibilidade do país no cumprimento dos contratos e dar segurança jurídica aos gestores públicos.

 

NO MUNDO CORPORATIVO

 

Vale disponibiliza linhas de crédito de curto prazo para Samarco

A Vale (VALE5) informa que pretende disponibilizar à Samarco linhas de crédito de curto prazo de até US$ 115 milhões para apoiar suas operações no primeiro semestre de 2017, sem que isso configure uma obrigação da Vale para com a Samarco. Os fundos serão liberados à medida que forem necessários, sujeitos ao cumprimento de determinadas condições pela Samarco.

Da mesma forma, a BHP Billiton Brasil pretende tornar disponível para Samarco linhas de crédito de curto prazo em termos e condições similares ao acima mencionado. Adicionalmente, dada a previsão atualizada do fluxo de caixa da Samarco, é provável que os acionistas sejam chamados a cumprir, na proporção de sua participação acionária na Samarco (50% cada um), as obrigações do Acordo assinado em 2 de março de 2016 para restauração do meio ambiente e das comunidades afetadas pela ruptura da barragem da Samarco. A Vale estima contribuir em torno de US$ 181 milhões no o primeiro semestre de 2017. Esta quantia será descontada da provisão de R$ 3,7 bilhões registrada no segundo trimestre de 2016.

 

Banco do Brasil vai pagar R$ 214 milhões de JPC

O Banco do Brasil aprovou o valor de R$ 214.235.294,12 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), relativos ao quarto trimestre de 2016. Segundo o BB, esse valor será imputado ao dividendo mínimo obrigatório referente ao 2º semestre de 2016.

Os JCP serão pagos em 29/12/2016 e terão como base a posição acionária de 12/12/2016, sendo as transferências de ações a partir de 13/12/2016 efetuadas “ex” JCP.

 

BRF terá fábrica na China, afirma jornal

O Valor Econômico afirma que a Brasil Foods (BRFS3) terá fábrica na China em até cinco anos. A notícia é baseada em uma entrevista de Simon Cheng, que comanda a operação da empresa na Ásia. A BRF é líder no consumo global de carne suína e segunda colocada no de carne de frango.

 

Renúncia do CEO da Paranapanema

A Paranapanema (PMAM3)  informou que houve a renúncia de Christophe Malik Akli ao cargo de Diretor Presidente da Companhia. Conselho de Administração da empresa designou  Marcos Paletta Camara, atual Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, para ocupar o cargo de Diretor Presidente interinamente. Marcos Paletta Camara é formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, e com MBA em Capital Markets pela Universidade de São Paulo. O executivo iniciou a carreira no Banco do Brasil e atuou como Diretor Financeiro da Noble, além de ter atuado na gestão financeira de diversas outras empresas como Copersucar, Louis Dreyfus Commodities e Banco Safra e, mais recentemente, como Diretor Financeiro da Eldorado Brasil Celulose.

 

Technos

Technos  (TECN3) comunicou  que, em Reunião do Conselho de Administração realizada em 24 de novembro de 2016, foi aprovada a alteração na composição da sua Diretoria, com a renúncia de Manoel Lins. O executivo deixará o cargo a partir de 31 de dezembro de 2016.

 

Sanepar

A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar (SAPR4) informou que seus acionistas chegaram a um consenso em relação às solicitações de conversões de Ações Ordinárias em Ações Preferenciais apresentadas à companhia, pela Dominó Holdings. De acordo coma empresa a partir de referido consenso, à pretensão de conversão das ações restou assim estabelecida: Dominó Holdings, substituindo a solicitação anterior, solicitou, em 24 de novembro de 2016, a conversão de 41.000.000 de ações ordinárias de emissão da Sanepar de sua titularidade em igual número de ações preferenciais de emissão da Sanepar e o Governo do Estado do Paraná, substituindo a solicitação anterior, solicitou, em 24 de novembro de 2016, a conversão de 23.056.232 ações ordinárias de emissão da Sanepar de sua titularidade em igual número de ações preferenciais de emissão da Sanepar.

A empresa destacou que a Dominó Holdings passará a deter menos que 10% das ações ordinárias de emissão da Sanepar.