Primeira hora de pregão: Ibovespa em leve alta. Veja os destaques

14 de novembro de 2016 Por Redação

Atualizada às 11ho1

 

O índice Bovespa abriu em baixa nesta segunda-feira mas se recuperou e no horário tinha leve alta de 0,1%. Assim como na semana passada, os mercados precificam as possíveis consequências das medidas que deverão ser adotadas pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. A expectativa é de aumento dos gastos e redução de impostos, o que poderá levar o Federal Reserve a aumentar os juros em um ritmo mais intenso para conter a inflação. Essa medida impacta o câmbio dos países emergentes.

O dólar tinha alta de 1,8% no horário acima. Esse cenário favorece empresas como Suzano e Fíbria, que continuam seus ralis de alta.

Já BVMF e CSN caíam após balanços (detalhe abaixo). Cemig reagia positivamente ao resultado trimestral.

 

MAIORES BAIXAS  (11h01)

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MAIORES ALTAS (11h01)

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DESTAQUES

 

PIB do Japão sobe 0,5%

O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão teve crescimento maior que o esperado no terceiro trimestre deste ano. O PIB do país asiático cresceu 0,5%. Esse percentual é o mais forte em três anos. Analistas do mercado esperavam alta 0,2% no último trimestre.

 

Fundos abutres disputam a Oi, informa o Globo

O jornal o Globo desta segunda-feira informa que a Oi está no meio da disputa de dois fundos “abutres”, o Elliott Management e o Aurelius Capital Management.

A publicação diz que teve acesso aos detalhes da proposta do Elliott, que deve ser formalizada ao mercado nas próximas semanas: “o fundo, que pretende fazer um aporte de R$ 10 bilhões, notícia antecipada pelo jornal, quer ter 60% das ações da concessionária, em uma oferta que foi desenhada com a ajuda do Boston Consulting Group e da gestora francesa Lazard, que atua como consultor financeiro”.

Já o Aurelius, de acordo com o jornal, atrai credores para pedir falência.

A telefônica tem dívidas de R$ 65 bilhões e está em processo de recuperação judicial.

 

Prejuízo da CSN 

A CSN (CSNA3) registrou prejuízo líquido de R$ 106,6 milhões no terceiro trimestre. Esse valor representa queda de 80% na comparação anual. A geração de EBITDA foi R$1.239 milhões, incremento de 45% em relação ao 2T16. Já o Lucro Bruto atingiu R$1.311 milhões no 3T16, 42% acima do 2T16.

Acesse aqui o relatório completo.

 

CSN reapresenta balanços

A CSN informou em Fato Relevante nesta segunda-feira que teve de reapresentar os resultados de 2015 e do primeiro e segundo trimestres deste ano.

A medida foi tomada depois de a Securities Exchange Commission,  entidade que fiscaliza e regula o mercado de capitais americano,  questionar procedimentos contábeis adotados pela empresa na apresentação da linha de participação de acionistas não controladores na Congonhas Minérios.

A CSN afirma que a reapresentação foi consequência da mudança de “interpretação na aplicação do Pronunciamento Técnico CPC 15/ IFRS 3 – Combinação de Negócios”.

Desse modo, a companhia precisou retificar a atribuição aos acionistas controladores e não controladores dos ganhos decorrentes da reestruturação de operações de mineração e logística realizada em novembro do ano passado.

 

Lucro da BM&FBovespa cai 85%

A BM&FBovespa reportou um lucro líquido de R$ 293,5 milhões no terceiro trimestre do ano. Esse número é 85,4% menor do que o observado no mesmo intervalo do ano passado.

No mesmo período do ano passado, o lucro havia sido impulsionado pela venda de uma fatia que a companhia detinha na bolsa americana CME.

Acesse o relatório completo aqui.

 

Cemig tem lucro de 433 milhões

A Cemig (CMIG4) reportou lucro líquido de 433,5 milhões no 3T/16. No mesmo período do ano passado foram 166,9 milhões.

Acesse o relatório completo aqui.

 

Cesp reverte prejuízo

A Cesp (CESP6) reverteu o prejuízo. O Lucro Líquido foi R$ 80 milhões. No mesmo período do ano passado foi de 66,8 milhões. A Receita Operacional Líquida foi R$ 374 milhões. Já o EBITDA Ajustado foi R$ 196 milhões.

Acesse o relatório completo aqui. 

 

Equatorial reporta lucro

A Equatorial (EQTL3) reportou Lucro Líquido Ajustado no trimestre de R$ 216 milhões, crescimento de 177,3% em relação ao ano anterior. Já o EBITDA Ajustado atingiu R$ 428 milhões, versus R$ 331 milhões no 3T15, aumento de 29,2%.

Acesse o relatório completo aqui.

 

 

A Via Varejo e Cnova recebem R$ 120 milhões

A Via Varejo (VVAR3, VVAR4) informou que junto com a Cnova Brasil recebeu o montante de R$ 120 milhões a título de adiantamento de comissões, sendo R$ 60 milhões pelo acordo com o Bradesco e outros R$ 60 milhões pelo acordo com a Tempo USS.

A Via Varejo e a Cnova Brasil ainda poderão receber R$ 45 milhões adicionais da Tempo USS, caso determinadas metas estabelecidas no contrato sejam atingidas.

A quantia é decorrente contrato operacional celebrado pela Cnova Comércio Eletrônico com Banco Bradesco e o Banco Bradescard para oferta de produtos e serviços financeiros nos sites de comércio eletrônico do Ponto Frio e Extra e do acordo de parceria celebrado pela Via Varejo (dona das Casas Bahia e do Ponto Frio), Cnova Brasil e a USS Soluções Gerenciadas para a oferta de serviços de multi-assistência nas lojas físicas e nos sites de comércio eletrônico das Casas Bahia e Ponto Frio.

A Via Varejo, que pertence ao Grupo Pão de Açúcar, esclarece que os valores não foram considerados nas projeções de sinergia decorrentes da integração da Cnova Brasil divulgados anteriormente e, portanto, o valor total da estimativa de ganho não recorrente passa de R$ 325 milhões para R$ 490 milhões, dos quais R$ 120 milhões já foram capturados pela companhia.

 

RÁPIDAS

– A BB investimentos elevou o preço alvo das ações da Marfrig (MRFG3) para 7,5 em 2017.

– Já a Sabesp (SBSP3) foi elevada pela Scotia Bank para ‘sector perform’.