Ibovespa fecha abaixo de 62 mil pontos e encerra a semana em queda de 4,2%

4 de novembro de 2016 Por Redação

O Ibovespa fechou em baixa de 0,24%, 61.602 pontos, nesta sexta-feira depois de subir mais de 1% no meio da tarde.

Na semana o índice teve baixa de 4,2%. A primeira queda em 4 semanas.

Os destaques de alta do Ibov nesta sexta-feira foram Pão de Açúcar (PCAR4) e CCR (CCRO3). O Grupo Pão de Açúcar afirmou que reavaliará investimento na ViaVarejo (veja abaixo). Já a CCR divulgou balanço mostrando que o lucro líquido aumentou 366% (confira abaixo).

 

 

MAIORES ALTAS

411

MAIORES BAIXAS

4113

 

Foi destaque nesta sexta-feira o Relatório de Emprego dos EUA (Payroll), que veio abaixo do esperado. Os EUA criaram 161 mil vagas de trabalho em outubro, quando o esperado por analistas era 173 mil. O Payroll mede a variação do número de pessoas empregadas durante o último mês de todas as empresas, exceto as do setor agrícola, e é um dos dados mais importantes levado em consideração pelo Federal Reserve, o Banco Central americano, em suas decisões sobre os juros.

O preço do barril de Petróleo em Londres e o WTI (EUA) caiu após notícia que a Arábia Saudita iria elevar a produção, o que foi negado pela Opep.

Na Zona do Euro o indicador PMI (índice dos gerentes de compras) mostrou que a atividade empresarial está se recuperando mas ainda de forma lenta. Todos os principais índices fecharam em queda.

No radar dos investidores nos EUA está a pesquisa Reuters/Ipsos, que mostra a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump empatados na Flórida e na Carolina do Norte. Esses dois estados e outros chamados de swing states são considerados muito importantes porque podem definir a eleição, já que tradicionalmente nem democratas nem republicanos têm maioria neles.

As eleições ocorrem na próxima terça-feira.

 

OUTROS DESTAQUES

 

Renúncias e substituições na PDG

A PDG enviou Fato Relevante informando que o Conselho de Administração decidiu substituir Márcio Tabatchnik Trigueiro, atual Diretor Presidente, e Maurício Fernandes Teixeira, atual Diretor Vice-Presidente Financeiro e Diretor de Relações com Investidores da Companhia por Vladimir Kundert Ranevsky, que cumulará os cargos de Diretor Presidente, Diretor Vice-Presidente Financeiro e Diretor de Relações com Investidores da Companhia a partir desta sexta-feira.

Também nesta data, Gilberto Sayão da Silva e Pedro Luiz Cerize apresentaram renúncia aos cargos de Presidente e membro efetivo do Conselho de Administração da Companhia, respectivamente.

O Conselho de Administração nomeou, em substituição a Gilberto, Rafael Salvador Grisolia, que passará a exercer o cargo de Presidente do Conselho de Administração e, em substituição ao Pedro Luiz Cerize, Vladimir Kundert Ranevsky, que passará a exercer o cargo de membro efetivo do Conselho de Administração.

No mesmo Fato Relevante a PDG informou ainda que contratou a RK Partners Assessoria Financeira e Gestão de Recursos para atuar como seu assessor financeiro no âmbito do processo de reestruturação de dívidas iniciado em agosto de 2015, que tem como principais objetivos reforçar o fluxo de caixa e otimizar a estrutura de capital da empresa, de modo a preservar a sua capacidade de cumprimento das obrigações assumidas perante credores e clientes.

 

Lucro da CCR avança 366%

A CCR divulgou balanço nesta quinta-feira. O Lucro Líquido alcançou R$1 bilhão 151 milhões, um aumento de 366%.

Veja o relatório completo aqui.

 

Lucro da Ser Educacional dobra

A Ser Educacional (SEER3) registrou lucro líquido de 48,6 milhões no 3T/16, aumento de 101%. No mesmo período do ano passado foi de 24,2 milhões.

Veja o relatório completo aqui.

 

Eletropaulo registra prejuízo

A AES Eletropaulo registrou prejuízo líquido no terceiro trimestre de 2016 de 32,5 milhões. No mesmo período de 2015, a empresa teve prejuízo líquido de 5,2 milhões.

Confira o resultado completo aqui. 

 

Totvs teve queda no lucro líquido

A Totvs fechou o terceiro trimestre com um lucro líquido de R$ 38,2 milhões, queda de 46,7% em relação ao mesmo período de 2015. Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 44,9 milhões no 3T16 (-43,1% em relação ao 3T15 pró-forma e +18,9% vs. 2T16).

Veja relatório completo aqui.

 

Multiplus registra lucro de 134 mi

A Multiplus (MPLU3) registrou lucro líquido de 134 milhões no 3T/16, aumento de 7,4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

 

Lucro do banco ABC avança 7,2% 

Lucro Líquido do banco ABC (ABCB4) atingiu R$ 102,8 milhões no terceiro trimestre de 2016, crescimento de 7,2% em relação aos R$ 95,9 milhões do mesmo período de 2015 e queda de 1,3% em relação aos R$ 104,1 milhões do trimestre anterior.

Veja relatório completo aqui.

 

Restoque tem prejuízo líquido

A Restoque (LLIS3) empresa do setor de vestuário e acessórios de alto padrão no Brasil, divulgou que no terceiro trimestre de 2016 teve prejuízo líquido de 8,8 milhões, queda de 61% em relação ao mesmo período do ano passado.

Veja relatório completo aqui.

 

Avaliação de alternativas envolvendo Via Varejo

A Companhia Brasileira de Distribuição, dona do Pão de Açúcar  informou que em reunião realizada nesta data seu Conselho de Administração autorizou a diretoria da empresa a dar início a um processo de avaliação de alternativas estratégicas envolvendo o seu investimento na Via Varejo. Em Fato Relevante, afirma que “essa iniciativa alinha-se com a estratégia da administração da companhia de continuar priorizando o desenvolvimento do negócio alimentar”. A CBD não estabeleceu um cronograma para concluir o processo.

 

Petrobras em negociações avançadas para venda da petroquímica

A Petrobras informou que as negociações com a empresa Alpek para a alienação de sua participação na Companhia Petroquímica de Pernambuco (Petroquímica Suape) e na Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe) encontram-se em “estágio avançado”.

A estatal afirma que, após atendidas as etapas previstas na sistemática de desinvestimento da Petrobras, os termos e condições finais da operação serão submetidos à deliberação dos órgãos estatutários da companhia e, caso aprovados, serão “tempestivamente divulgados ao mercado”.

Ainda sobre a Petrobras, o jornal Folha de S. Paulo informa que a estatal está perto de concluir com o governo a renegociação do contrato que garantiu a empresa o direito de explorar 5 bilhões de barris de petróleo do pré-sal. De acordo com a reportagem, o Petrobras poderá receber do governo entre US$ 18 bi e US$ 20 bi.

Na manhã desta sexta-feira a estatal divulgou um fato relevante em que afirma que “ainda não há definição sobre ressarcimento”.

 

BM&FBOVESPA e Bolsa do Egito assinam Memorando de Entendimento

A BM&FBOVESPA e a Bolsa do Egito (EGX) anunciaram na quinta-feira (3), em Cartagena, durante encontro da WFE (World Federation of Exchanges), a assinatura de um Memorando de Entendimento que inclui a cooperação mútua e o intercâmbio de informações em diversas áreas de negócios de ambas as Bolsas.

Por meio desse acordo, as bolsas abrem um novo leque de oportunidades que poderão ser estudadas e exploradas para o desenvolvimento de seus negócios, produtos e mercados .

A BM&FBOVESPA destaca que a medida intensifica “a estratégia de fortalecimento internacional da em busca de novas oportunidades”.

A EGX é a única Bolsa de Valores do Egito e a mais antiga do Oriente Médio e do Norte da África.

 

BR Insurance incorpora corretoras

BR Insurance comunicou que os acionistas aprovaram em Assembleia Geral Extraordinária, a Incorporação das empresas BI Ribeirão Corretora de Seguros Ltda, Classic Corretora de Seguros Ltda, Europa Insurance Services Assessoria em Gestão Empresarial Ltda, Lasry Corretora de Seguros Ltda, Megler B.I. Corretora de Seguros Ltda, SHT Administração e Corretora de Seguros Ltda, Umbria Administração e Corretagem de Seguros Ltda, Umbria Insurance Services Assessoria em Gestão Empresarial, York Brukan B.I. Assessoria, Administradora e Corretora de Seguros Ltda e Victrix Administração e Corretagem de Seguros Ltda, pela companhia.

A empresa afirma que as incorporações ocorreram sem aumento de capital, ou seja, sem emissão de novas ações, eliminando-se os investimentos da empresa nas subsidiárias em contrapartida à absorção direta dos respectivos ativos e passivos.