Ibovespa se recupera e fecha estável, pela 1° vez acima dos 76 mil pontos

20 de setembro de 2017 Por Redação

Atualizado às 17h26min

 

O Ibovespa fechou praticamente estável em 0,04% aos 76 mil 004 pontos, um novo recorde histórico de fechamento.

Na mínima do dia, o índice Bovespa chegou aos 75 mil 074 pontos. A queda mais forte ocorreu logo depois do Federal Reserve, indicar pela primeira vez em nove anos, que vai reduzir o tamanho de seu balanço patrimonial. Em uma decisão unânime o BC americano avisou que vai reduzir o balanço de US$ 4,5 trilhões em US$ 10 bilhões por mês. Isso significa que o Fed vai reduzir os estímulos econômicos adotados desde 2008.

O Banco Central americano também manteve a taxa de juros entre 1% e 1,25%. Essa decisão já era esperada pelo mercado.

Mais cedo, às 10h21min, o Ibovespa chegou a renovar a máxima histórica intraday em 76 mil 419 pontos. O patamar histórico anterior era 76.403 pontos.

O avanço dos papéis da Petrobras (PETR4, PETR3) que se valorizaram forte ajudaram o índice Bovespa. O ministro das Minas e Energia, Fernando Filho, afirmou que o pagamento da União à petroleira pode superar 12 bilhões de dólares. A alta do preço do barril de petróleo também impactou positivamente os papéis da estatal.

Braskem (BRKM5) liderou os ganhos no Ibovespa com notícias de que seu capital será pulverizado.

Fora do Ibovespa, destaque para os papéis da Fleury (FLRY3) que subiram 2,8% após o block trade (venda de um grande número de ações por um investidor). O leilão foi das ações detidas pela Advent.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones e o S&P 500 fecharam em suas máximas históricas.

Maiores altas do Ibovespa

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Maiores quedas do Ibovespa

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Corporativo

BRF

Em relatório divulgado ontem, 19 de setembro, a agência de classificação de risco internacional Fitch rebaixou o rating de escala corporativa global da BRF (BRFS3) para “BBB-” com perspectiva estável.

Mesmo assim, a BRF mantém seu grau de investimento e se posiciona com duas notas acima do rating soberano em moeda estrangeira, reforçando a visão da agência de que a BRF mantém sua liquidez adequada, com melhores perspectivas operacionais a partir da segunda metade de 2017 e durante o ano de 2018.

Usiminas

A Usiminas (USIM5) teve o rating elevado pela agência de classificação de risco S&P. Passou de CCC+ para B-.

Sanepar

A Sanepar (SAPR4) aprovou, por maioria, o aumento de 11% da participação societária da Sanepar na CS Bioenergia. A Sanepar garante, dessa forma, o controle da CS Bioenergia.

Lojas Americanas

A Lojas Americanas (LAME4) anunciou o aumento de capital decorrente da conversão de debentures da 5ª emissão. O aumento foi no montante total de R$57.270.601,60, passando o capital social da companhia de R$3.937.882.332,09 para R$3.995.152.933,69.

Tecnisa

A Tecnisa (TCSA3) informou que Meyer Joseph Nigri, fundador da Tecnisa Engenharia e Comércio, decidiu deixar de exercer o cargo de Diretor Presidente. Ele permanecerá no cargo de vice-presidente do Conselho de Administração. O Conselho elegeu o Joseph Meyer Nigri, atual vice-presidente para ocupar o cargo de diretor-presidente.

OGX

A OGX mudará o nome. Passará a se chamar Dommo Energia. Seu ticker será DMMO3. As mudanças serão aplicadas a partir desta quinta, 21.

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