Ibovespa renova máxima histórica. Na semana sobe 3,6%

15 de setembro de 2017 Por Redação

Atualizado às 17h27min

O Ibovespa fechou em alta de 1,47% aos 75 mil 756 pontos, nesta sexta-feira, 15. Nunca antes o índice havia fechado nesse nível. O dia também teve outro recorde: o de máxima histórica intraday ao alcançar o nível de 75 mil 820 pontos.

Os grandes bancos, setor com peso no Ibovespa, subiram com força e ajudaram o índice.

Na semana o índice Bovespa subiu 3,6%.

Klabin (KLBN11) liderou os ganhos (4,8%) junto com CSN (CSNA3), que se valorizou 4,4%.

Também esteve entre os maiores ganhos JBS (JBSS3) com alta de 3,14%.

Os papéis da Vale (VALE3) subiram 0,54% mesmo com o minério de ferro fechando em queda na China.

As ações da Cesp (CESP6) caíram 4,6% depois de a desestatização ser suspensa.

Maiores altas do Ibovespa

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Maiores quedas do Ibovespa

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Maiores altas do Ibovespa na semana

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Em âmbito internacional, a tensão voltou à cena com o governo norte-coreano lançando mais um míssil que sobrevoou o Japão. O premiê japonês, Shinzo Abe, afirmou que o Japão “nunca tolerará” a “perigosa ação provocadora”.

Na Europa, uma explosão no metrô de Londres deixou 19 feridos, nenhum em estado grave. O caso é tratado como terrorismo pelas autoridades e derrubou o principal índice acionário da Bolsa de Londres, o FTSE 100.

Em âmbito interno, as flechadas de Janot dão o tom nesta sexta.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nova denúncia contra o presidente Michel Temer sob acusação de organização criminosa e obstrução de Justiça. Assim como na primeira denúncia, caberá à Câmara dos Deputados decidir se o pedido deve ter continuidade.

O ministro Edson Fachin vai aguardar o plenário do STF analisar na próxima quarta-feira um pedido de Temer para suspender o andamento da denúncia para só depois enviar a denúncia contra o presidente à Câmara.

Enquanto isso o mercado vai avaliar se o pedido da PGR chegará enfraquecida à Câmara após a rescisão da delação dos irmãos Batista.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que essa 2° denúncia contra Temer muda o calendário da reforma da Previdência, mas há chances de votação de alguns pontos ainda este ano.

Maia disse também que o governo ainda está longe de ter os 308 votos para aprovar a reforma da Previdência.

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