Carro novo: financiar ou fazer consórcio?

23 de maio de 2017 Por Redação

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Especialistas em finanças pessoais aconselham a compra à vista. Dessa forma, o consumidor evita os juros e ainda pode pedir um desconto no valor no carro. O problema é que nem todas as pessoas têm o dinheiro necessário para fazer isso. Por isso, recorrem a duas tradicionais formas de comprar o zero quilômetro: financiamento ou consórcio.

Uma das linhas de crédito que mais tem sido mais afetada com a alta da taxa básica de juros, a Selic, é a de financiamento de carros. Esse é o principal motivo de ela estar perdendo a atratividade frente ao consórcio.

 

Vantagens do consórcio

Com o encarecimento do financiamento de veículos, os consórcios podem ser mais baratos do que assumir uma dívida quando se leva em conta o custo total da aquisição. Enquanto no financiamento ocorre a cobrança de juros e outros encargos, no consórcio cobram-se taxa de administração, taxa de reserva, encargos e a correção das parcelas segundo a alta do valor do bem ou um índice oficial de inflação.

Portanto, em um cenário de elevação do juro básico da economia, fazer um consórcio pode tornar-se mais vantajoso que pagar juros em um financiamento.

 

Vantagens do financiamento

O financiamento é destinado a quem precisa do bem imediatamente. Para muita gente, a sensação de pagar por um carro que não utiliza, como é o caso do consórcio, pode ser bastante incômoda, enquanto no financiamento a pessoa paga pelo carro que usufrui.

Consórcios são para consumidores que não têm pressa de adquirir o automóvel, uma vez que é preciso pagar as parcelas por certo tempo, até ser contemplado com a carta de crédito. E isso pode demorar: em um consórcio que dura quatro anos, por exemplo, nada impede que a carta de crédito só saia no terceiro ano.

 

Abuse das simulações

Antes de optar por uma dessas duas formas de adquirir um automóvel, faça muitas simulações. Peça aos vendedores para fornecerem os cálculos prontos.

As simulações de financiamentos de carros e consórcios devem ser feitas levando-se em conta o Custo Efetivo Total das operações. Além da cobrança dos juros nos financiamentos e das taxas nos consórcios, existe a cobrança de uma série de encargos. Com isso, no fim das contas, o total pago pelo carro pode ficar mais caro do que o cliente imagina.

O ideal é calcular financiamentos e consórcios em diferentes instituições financeiras para descobrir qual modalidade é mais vantajosa. Pois mesmo em tempos de juros mais altos, pode ser que o cliente encontre uma relação custo-benefício melhor em um financiamento que em um consórcio.

 

 

Importante

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