Ibovespa fecha em baixa. BRF e JBS desabam. Na semana o Ibov cai 0,72%

17 de março de 2017 Por Redação

Atualizada às 17h28

 

O Ibovespa encerrou a sexta-feira em baixa de 2,3% devido à forte queda de JBS e BRF. Na semana o índice se desvalorizou 0,72%.

Ações do setor financeiro, com peso no Ibov, caíram e também pressionaram o índice. Os grandes bancos como Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) tiveram queda acima de 2%.

Com as commodities não diferente: Petrobras (PETR4) e Vale (VALE5) desabaram mais de 3%.

Apenas oito papéis subiram e Rumo (RAIL3) liderou os ganhos.

Os grandes destaques de baixa foram os papéis da JBS (JBSS3), que desabaram 11%, e da BRF (BRFS3), que derreteram 7%.

As gigantes do setor de alimentos e proteína animal, entre outras empresas, estão na mira da operação da Polícia Federal chamada de Carne Fraca.

Entre os pedidos de prisão preventiva estão executivos da BRF. Leia a notícia completa aqui.

No setor de educação Estácio e Kroton também tiveram forte queda. De acordo com o jornal Valor Econômico, o conselho de Administração da Estácio (ESTC3) abriu uma investigação para apurar uma denúncia anônima de que seu presidente, Pedro Thompson, estaria articulando contra a fusão com a Kroton (KROT3).

O Valor afirma que, segundo uma fonte, o executivo foi afastado do grupo de trabalho que negocia os termos da associação com a Kroton no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

 

MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA

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MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

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VEJA O QUE FOI NOTÍCIA NO SETOR CORPORATIVO

 

Suspensas ações de R$ 175 bi contra a Samarco

A Vale (VALE5) informou que a 12ª Vara Federal Cível/Agrária de Minas Gerais homologou parcialmente o Termo de Ajustamento Preliminar (TAP) celebrado pela Samarco e suas acionistas, a Vale e a BHP Billiton com o Ministério Público Federal, em 18 de janeiro deste ano.

Segundo a Vale, em linhas gerais, a decisão desta quinta-feira da 12ª Vara Federal Cível/Agrária de Minas Gerais homologou a contratação de empresas especializadas para o diagnóstico socioambiental e avaliação dos programas socioambientais e socioeconômicos previstos no acordo firmado em março de 2016 e estabeleceu um prazo de 60 dias para contratação de empresa de diagnóstico socioeconômico.

Também foi suspensa a ação ajuizada pelo MPF (valor de R$ 155 bilhões), e a ação ajuizada pela União, pelos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e outras autoridades governamentais (no valor de R$ 20 bilhões), bem como determinou reunião e suspensão de outros processos conexos, com objetivo de evitar decisões contraditórias ou conflitantes, trazendo uma unidade processual para viabilizar a negociação de um acordo final.

Leia a notícia completa aqui.

 

Lucro da Ser Educacional dobra

A Ser Educacional (SEER3) registrou lucro líquido de R$ 32,2 milhões no 4T16. Esse valor representa alta de 99% em relação ao mesmo trimestre de 2015.

A companhia do setor de educação divulgou que o Ebitda ajustado foi de R$ 68,6 milhões. Esse valor  é 28,5% acima do observado no último trimestre de 2015.

Leia a notícia completa aqui.

 

Positivo registra lucro

A Positivo (POSI3) teve lucro líquido de R$ 1,1 milhão no 4T16.  No mesmo período do ano anterior, o resultado havia sido negativo em R$ 53 milhões.

O Ebitda ficou em R$ 40,5 milhões. A receita líquida foi de R$ 392,1 no trimestre, queda de 21% em relação ao mesmo período de 2015.

A empresa teve faturamento menor por causa da queda nas vendas, principalmente, de desktops e tablets, de 58,4% e 79,5%, respectivamente. A receita com celulares cresceu 126,3% no 4T16.

 

Moody’s de perspectiva de bancos

A agência de classificação de risco Moody’s, uma das maiores do mundo, elevou de negativa para estável a perspectiva de rating de 30 instituições financeiras do Brasil. Entre elas estão Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander e BTG Pactual. A BM&FBovespa também teve sua perspectiva alterada de negativa para estável.

 

Metalúrgica Gerdau

A Metalúrgica Gerdau (GOAU4) passou a ser titular de 483 milhões 922 mil 176 ações ordinárias (GGBR3) da Gerdau S.A.

Esses papéis representam 84,36% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia.

A transação já havia sido anunciada em 8 de março.

A participação detida pela Metalúrgica em ações ordinárias da Gerdau assegura o controle da companhia.

A Metalúrgica Gerdau afirmou que “não realizou a permuta de ações com o BTG Pactual com o objetivo de alterar a composição do controle ou estrutura administrativa da companhia, mas de reduzir a sua alavancagem financeira, além de eliminar a exposição às incertezas de mercado com a antecipação da liquidação da obrigação junto ao BTG Pactual”.

A Metalúrgica informou ainda, que permanece em vigor a venda da Opção de Compra de 8 milhões 490 mil e 636 ações preferenciais (GGBR4), outorgada pela Metalúrgica Gerdau a favor do Banco BTG Pactual. Essa Opção tem vencimento em 11/12/2017, ao preço de R$ 14,21 por ação.

 

Juro sobre o capital da Lojas Renner

O Conselho de Administração da Lojas Renner (LREN3) declarou a distribuição e aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio relativo ao exercício de 2017, no valor bruto de R$ 48 milhões e 9 mil correspondentes a R$ 0,07476 por ação.

O pagamento será feito até 10 dias após a Assembleia Geral Ordinária de 2018.

Farão jus aos juros os acionistas da companhia detentores de ações em 21.03.2017. Dessa forma, a partir de 22.03.2017, as ações serão negociadas “ex-JSCP”.

 

BM&FBOVESPA

A BM&FBOVESPA (BVMF3) afirmou que embora o tema da sucessão do Diretor Presidente da BM&FBOVESPA tenha sido discutido em algumas reuniões do Comitê de Governança e Indicação do Conselho de Administração, não houve, até o presente momento, nenhuma deliberação definitiva.

O esclarecimento foi feito depois de uma nota publicada na Agência Estado que afirmava que “Finkelsztain será indicado em março para comandar BM&F/CETIP e assume em abril”.

 

Óleo e Gás Participações

A Óleo e Gás Participações (OGXP3) informou que a chegada do FPSO Petrojarl I, anteriormente prevista para o terceiro trimestre de 2017, foi novamente postergada, agora para o quarto trimestre de 2017. Dessa forma, a previsão do primeiro óleo do Sistema de Produção Antecipada de Atlanta é esperada para o início de 2018.

A OGX informou que continua a manter conversas com potenciais interessados em adquirir parte de sua participação no Bloco BS-4.